ACEITAR NOSSA FAMÍLIA
Boa noite, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando inicio ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia ,em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e espirito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
1Jesus, porém, foi para o Monte das Oliveiras.
2 E pela manhã cedo tornou para o templo, e todo o povo vinha ter com ele, e, assentando-se, os ensinava.
3 E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério;
4 E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando.
5 E na lei nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?
6 Isto diziam eles, tentando-o, para que tivessem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se, escrevia com o dedo na terra.
7 E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.
8 E, tornando a inclinar-se, escrevia na terra.
João 8,1-8
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ACEITAR NOSSA FAMÍLIA
Boa tarde, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando inicio ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia ,em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e espirito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Vós, filhos, sede obedientes a vossos pais no Senhor, porque isto é justo.
Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa;
Para que te vá bem, e vivas muito tempo sobre a terra.
E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor.
Efésios 6, 1-4
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ACEITAR O QUE SOMOS
Boa noite, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
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Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e espirito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Texto: SL 139(138), 1-4
SENHOR, tu me sondaste, e me conheces.
Tu sabes o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.
Cercas o meu andar, e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.
Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces.
PARTILHA
1º O que reza o salmista?
2 Qual sua maior certeza?
3 O que esse conhecimento gera nele?
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A IMPORTACIA DE MANTER O ENTUSIASMO
Boa tarde, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando inicio ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia ,em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e espirito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo.
E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo,
E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;
Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte;
Para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos.
Não que já a tenha alcançado, ou que seja perfeito; mas prossigo para alcançar aquilo para o que fui também preso por Cristo Jesus.
Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, e avançando para as que estão diante de mim,
Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus.
Por isso todos quantos já somos perfeitos, sintamos isto mesmo; e, se sentis alguma coisa de outra maneira, também Deus vo-lo revelará.
Mas, naquilo a que já chegamos, andemos segundo a mesma regra, e sintamos o mesmo.
TEXTO Filipenses 3, 7-16
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encontro
VENCENDO OS COMPLEXOS
Boa noite, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando inicio ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia ,em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e espirito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Texto: 1 Jo 5, 1-5
1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo, é nascido de Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
2 Nisto conhecemos que amamos os filhos de Deus, quando amamos a Deus e guardamos os seus mandamentos.
3 Porque este é o amor de Deus: que guardemos os seus mandamentos; e os seus mandamentos não são pesados.
4 Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a nossa fé.
5 Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus?
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CELEBRAÇÃO
Boa tarde, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando início ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia , em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e Espírito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
TEXTO: 2cor 5,14-17
14 Pois o amor de Cristo nos constrange, porque estamos convencidos de que um morreu por todos; logo, todos morreram.
15 E ele morreu por todos para que aqueles que vivem já não vivam mais para si mesmos, 16 mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou. De modo que, de agora em diante, a ninguém mais consideramos do ponto de vista humano. Ainda que antes tenhamos considerado a Cristo dessa forma, agora já não o consideramos assim.
17Portanto, se alguém está em Cristo, é nova criação. As coisas antigas já passaram; eis que surgiram coisas novas!
ATIVIDADE
Ler o texto tirado da bíblia e fazer o entendimento.
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NIMGUÉM É ESCRAVO DE SI MESMO
Boa noite , que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando início ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia , em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e Espírito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
TEXTO: Gl 5,16-25
Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a concupiscência da carne.
Porque a carne cobiça contra o Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis.
Mas, se sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, fornicação, impureza, lascívia,
Idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias,
Invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas, acerca das quais vos declaro, como já antes vos disse, que os que cometem tais coisas não herdarão o reino de Deus.
Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Contra estas coisas não há lei.
E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas paixões e concupiscências.
Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.
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Ezequiel: O PROFETA TRANQUILO
Boa noite , que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando início ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia , em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e Espírito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
TEXTO: Ez 37, 1-14
A mão do Senhor estava sobre mim, e por seu Espírito ele me levou a um vale cheio de ossos.
2Ele me levou de um lado para outro, e pude ver que era enorme o número de ossos no vale e que os ossos estavam muito secos.
3Ele me perguntou: "Filho do homem, estes ossos poderão tornar a viver?"
Eu respondi: "Ó Soberano Senhor, só tu o sabes".
4Então ele me disse: "Profetize a estes ossos e diga-lhes: Ossos secos, ouçam a palavra do Senhor!
5Assim diz o Soberano, o Senhor, a estes ossos: Farei um espírito entrar em vocês, e vocês terão vida.
6Porei tendões em vocês e farei aparecer carne sobre vocês e os cobrirei com pele; porei um espírito em vocês, e vocês terão vida. Então vocês saberão que eu sou o Senhor".
7E eu profetizei conforme a ordem recebida. Enquanto profetizava, houve um barulho, um som de chocalho, e os ossos se juntaram, osso com osso.
8Olhei, e os ossos foram cobertos de tendões e de carne, e depois de pele; mas não havia espírito neles.
9A seguir ele me disse: "Profetize ao espírito; profetize, filho do homem, e diga-lhe: Assim diz o Soberano, o Senhor: Venha desde os quatro ventos, ó espírito, e sopre dentro desses mor-tos, para que vivam".
10Profetizei conforme a ordem recebida, e o espírito entrou neles; eles receberam vida e se puseram em pé. Era um exército enorme!
11Então ele me disse: "Filho do homem, estes ossos são toda a nação de Israel. Eles dizem: 'Nossos ossos se secaram e nossa esperança desvaneceu-se; fomos exterminados'.
12Por isso profetize e diga-lhes: Assim diz o Soberano, o Senhor: Ó meu povo, vou abrir os seus túmulos e fazê-los sair; trarei vocês de volta à terra de Israel.
13E, quando eu abrir os seus túmulos e os fizer sair, vocês, meu povo, saberão que eu sou o Senhor.
14Porei o meu Espírito em vocês e vocês viverão, e eu os estabelecerei em sua própria terra. Então vocês saberão que eu, o Senhor, falei e fiz. Palavra do Senhor".
O que Ezequiel vê?
O que o senhor manda Ezequiel fazer?
Ezequiel se desespera com oque vê? Como reage?
O que significa os ossos secos que Ezequiel ve?
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SEGUNDA ETAPA
11 ENCONTRO
Jeremias: o profeta melancólico
Bom dia, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando início ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia , em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e Espírito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Que possamos repetir a seguinte prece:
“mande sobre nós, Jesus, o teu espírito Santo, que é força e luz. Não nos deixe desanimar na caminhada. Infunde sobre nós, senhor, o sopro revigorador do espírito e nós teremos forças para continuar a caminhada de fé. Amém!”.
TEXTO: Jr 20, 14-18
Maldito o dia em que nasci; não seja bendito o dia em que minha mãe me deu à luz.
Maldito o homem que deu as novas a meu pai, dizendo: Nasceu-te um filho; alegrando-o com isso grandemente.
E seja esse homem como as cidades que o Senhor destruiu e não se arrependeu; e ouça clamor pela manhã, e ao tempo do meio-dia um alarido.
Por que não me matou na madre? Assim minha mãe teria sido a minha sepultura, e teria ficado grávida perpetuamente!
Por que saí da madre, para ver trabalho e tristeza, e para que os meus dias se consumam na vergonha?
O que Jeremias diz sobre o dia em que nasceu?
O que ele gostaria que tivesse acontecido consigo, ainda no útero materno?
Você acha estranho que Jeremias se comporte assim?
O que pensar dessa crise de melancolia de Jeremias? Será falta de fé?
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SEGUNDA ETAPA
10 ENCONTRO
AMÓS: O PROFETA CORAJOSO
Bom dia, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando início ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia , em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e Espírito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Que possamos repetir a seguinte prece:
“mande sobre nós, Jesus, o teu espírito Santo, que é força e luz. Não nos deixe desanimar na caminhada. Infunde sobre nós, senhor, o sopro revigorador do espírito e nós teremos forças para continuar a caminhada de fé. Amém!”.
TEXTO: Am 7, 10-17
Então Amazias, o sacerdote de Betel, mandou dizer a Jeroboão, rei de Israel: Amós tem conspirado contra ti, no meio da casa de Israel; a terra não poderá sofrer todas as suas palavras.
Porque assim diz Amós: Jeroboão morrerá à espada, e Israel certamente será levado para fora da sua terra em cativeiro.
Depois Amazias disse a Amós: Vai-te, ó vidente, e foge para a terra de Judá, e ali come o pão, e ali profetiza;
Mas em Betel daqui por diante não profetizes mais, porque é o santuário do rei e casa real.
E respondeu Amós, dizendo a Amazias: Eu não sou profeta, nem filho de profeta, mas boiadeiro, e cultivador de sicômoros.
Mas o Senhor me tirou de seguir o rebanho, e o Senhor me disse: Vai, e profetiza ao meu povo Israel.
Agora, pois, ouve a palavra do Senhor: Tu dizes: Não profetizes contra Israel, nem fales contra a casa de Isaque.
Portanto assim diz o Senhor: Tua mulher se prostituirá na cidade, e teus filhos e tuas filhas cairão à espada, e a tua terra será repartida a cordel, e tu morrerás na terra imunda, e Israel certamente será levado cativo para fora da sua terra.
Viram como é nervoso o profeta Amós?
Quem ficou irritado com a profecia de Amós?
O que Amasias disse a Amós?
Amós se deixou imitar? Como ele reagiu?
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AS PESSOAS SÃO DIFERENTES
Bom dia, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando início ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia , em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e Espírito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Que possamos repetir a seguinte prece:
“mande sobre nós, Jesus, o teu espírito Santo, que é força e luz. Não nos deixe desanimar na caminhada. Infunde sobre nós, senhor, o sopro revigorador do espírito e nós teremos forças para continuar a caminhada de fé. Amém!”.
Texto: Rm 12, 3-8
Porque pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,
Assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros.
De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada, se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;
Se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino;
Ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.
O que Paulo recomenda a seus irmãos da comunidade de Roma?
Qual a imagem que Paulo usa para falar das diferenças que há entre nós?
Algum dom é mais importante ou melhor que o outro?
O que Paulo recomenda que cada um faça com seus dons?
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CELEBRAÇÃO
Boa noite, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando inicio ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia ,em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e espirito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Texto: Jo 10, 7-10
Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
-O que Jesus disse que ele próprio é? O que significa isso?
-Quem passar pela porta que é Jesus, o que encontrará?
-O que Jesus veio trazer para nós, suas ovelhas?
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A VIDA E SEUS DRAMAS
Boa noite, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando inicio ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia ,em que, estamos vivendo.
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Texto: 1 Rs 19, 1-8
E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada.
Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.
O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo.
Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó Senhor; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.
E deitou-se, e dormiu debaixo do zimbro; e eis que então um anjo o tocou, e lhe disse: Levanta-te, come.
E olhou, e eis que à sua cabeceira estava um pão cozido sobre as brasas, e uma botija de água; e comeu, e bebeu, e tornou a deitar-se.
E o anjo do Senhor tornou segunda vez, e o tocou, e disse: Levanta-te e come, porque te será muito longo o caminho.
Levantou-se, pois, e comeu e bebeu; e com a força daquela comida caminhou quarenta dias e quarenta noites até Horebe, o monte de Deus.
-Do que você mais gostou nessa historia?
-O que Elias havia feito com os profetas de Baal?
-Quem prometeu vingança e perseguiu Elias?
-O que Elias pediu a Deus?
-Como Deus ajudou Elias a enfrentar as dificuldades de sua vida?
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A FÉ E OUTRAS VIRTUDES
Boa noite, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
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Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e espirito Santo. Amém
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Texto: 2Pd 1,3-11
Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade, pelo conhecimento daquele que nos chamou pela sua glória e virtude;
Pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas, para que por elas fiqueis participantes da natureza divina, havendo escapado da corrupção, que pela concupiscência há no mundo.
E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude a ciência,
E à ciência a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade,
E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal a caridade.
Porque, se em vós houver e abundarem estas coisas, não vos deixarão ociosos nem estéreis no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.
Pois aquele em quem não há estas coisas é cego, nada vendo ao longe, havendo-se esquecido da purificação dos seus antigos pecados.
Portanto, irmãos, procurai fazer cada vez mais firme a vossa vocação e eleição; porque, fazendo isto, nunca jamais tropeçareis.
Porque assim vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.
-O que você entendeu da segunda carta de Pedro, que acabamos de ler?
-Quais as virtudes que o autor enumera? Vamos relembrá-las ?
-Qual a primeira delas?
-O que é prometido a quem ficar pleno dessas virtudes?
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A IMPORTANCIA DE SONHAR
Bom dia , que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando início ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia , em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e Espírito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Rezemos todos pedindo que o Espítiro santo, nós capacite a enfrentar a vida e buscar sempre o melhor.
Vinde Espírito Santo, enchei os corações dos vossos fiéis e acendei neles o fogo do Vosso Amor. Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado e renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus que instruíste os corações dos vossos fiéis, com a luz do Espírito Santo, fazei que apreciemos retamente todas as coisas segundo o mesmo Espírito e gozemos da sua consolação. Por Cristo Senhor Nosso. Amém!
Texto Hb 11, 8 - 12
Pela fé Abraão, sendo chamado, obedeceu, indo para um lugar que havia de receber por herança; e saiu, sem saber para onde ia.
Pela fé habitou na terra da promessa, como em terra alheia, morando em cabanas com Isaque e Jacó, herdeiros com ele da mesma promessa.
Porque esperava a cidade que tem fundamentos, da qual o artífice e construtor é Deus.
Pela fé também a mesma Sara recebeu a virtude de conceber, e deu à luz já fora da idade; porquanto teve por fiel aquele que lho tinha prometido.
Por isso também de um, e esse já amortecido, descenderam tantos, em multidão, como as estrelas do céu, e como a areia inumerável que está na praia do mar.
Quem foi Abraão? Quem foi Sara?
O que Abraão fez movido pela fé?
O que fez Sara movida pela fé?
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A responsabilidade pela própria vida
Boa noite, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando início ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia , em que, estamos vivendo.
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Ave maria... Pai nosso....
Texto Gn 3, 1-13
Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais selvagens que o Senhor Deus tinha feito. E ela perguntou à mulher: "Foi isto mesmo que Deus disse: ‘Não comam de nenhum fruto das árvores do jardim’? "
Respondeu a mulher à serpente: "Podemos comer do fruto das árvores do jardim,
mas Deus disse: ‘Não comam do fruto da árvore que está no meio do jardim, nem toquem nele; do contrário vocês morrerão’ ".
Disse a serpente à mulher: "Certamente não morrerão!
Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês serão como Deus, conhecedores do bem e do mal".
Quando a mulher viu que a árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, comeu-o e o deu a seu marido, que comeu também.
Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de figueira para cobrir-se.
Ouvindo o homem e sua mulher os passos do Senhor Deus que andava pelo jardim quando soprava a brisa do dia, esconderam-se da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim.
Mas o Senhor Deus chamou o homem, perguntando: "Onde está você? "
E ele respondeu: "Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi".
E Deus perguntou: "Quem lhe disse que você estava nu? Você comeu do fruto da árvore da qual lhe proibi comer? "
Disse o homem: "Foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi".
O Senhor Deus perguntou então à mulher: "Que foi que você fez? " Respondeu a mulher: "A serpente me enganou, e eu comi".
-O que você entendeu dessa história?
-Você sabe o que significa a árvore da vida? E a árvore do conhecimento do bem e do mal?
-Quem é a serpente? O que ela diz a mulher?
-O que a mulher fez ao receber a proposta da serpente?
-Ao se verem descobertos, o que fizeram?
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A superação das dificuldades
Boa noite, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando início ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia , em que, estamos vivendo.
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Ave maria... Pai nosso....
Texto: EF 4,17-24
Assim, eu lhes digo, e no Senhor insisto, que não vivam mais como os gentios, que vivem na futilidade dos seus pensamentos.
Eles estão obscurecidos no entendimento e separados da vida de Deus por causa da ignorância em que estão, devido ao endurecimento dos seus corações.
Tendo perdido toda a sensibilidade, ele se entregaram à depravação, cometendo com avidez toda espécie de impureza.
Todavia, não foi assim que vocês aprenderam de Cristo.
De fato, vocês ouviram falar dele, e nele foram ensinados de acordo com a verdade que está em Jesus.
Quanto à antiga maneira de viver, vocês foram ensinados a despir-se do velho homem, que se corrompe por desejos enganosos,
a serem renovados no modo de pensar e
a revestir-se do novo homem, criado para ser semelhante a Deus em justiça e em santidade provenientes da verdade.
- O que significa se comportar como os pagãos?
- Quais as duas características atribuídas aos pagãos?
-È assim que devem viver os cristãos, ou seja, como deve viver quem tem fé?
-O que significa deixar a vida antiga?
-O que significa renovar a mente e revestir-se do homem novo?
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6 encontro.
A importância das escolhas.
Boa noite, que a paz de Jesus e o amor de Maria esteja com todos vocês!!
Estamos dando inicio ao nosso encontro de hoje, e gostaria que uníssemos nossas forças através de oração para pedirmos mundialmente, sobre a proteção de Deus contra essa pandemia ,em que, estamos vivendo.
Estamos reunidos em nome de Deus que é pai, filho, e espirito Santo. Amém
Ave maria... Pai nosso....
Rezamos todos juntos o salmo 18(17), 1-7
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TEMA: EU VI O SENHOR
MOTIVAÇÃO
Viver o tempo pascal é viver o encontro com o Ressuscitado e dar esta notícia às outras pessoas para que possam viver a mesma experiência que nós. Maria Madalena realiza a experiência pascal e anuncia aos apóstolos: “Eu vi o Senhor”. Este é o modelo de experiência pascal que deve ser vivido por todos nós.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, o Vosso Filho é o Ressuscitado. Dai-nos a graça do encontro com Ele para que também ressuscitemos com Ele. Dai-nos a graça de levar esta experiência aos nossos irmãos e irmãs para que tenham a vida em Cristo.
Que as vossas bênçãos e graças nos acompanhem no dia de hoje. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 157, o seguinte:
O encontro com Jesus nas Escrituras conduz-nos à Eucaristia, onde essa mesma Palavra atinge a sua máxima eficácia, porque é presença real d’Aquele que é a Palavra viva. Lá o único Absoluto recebe a maior adoração que se Lhe possa tributar neste mundo, porque é o próprio Cristo que Se oferece. E, quando O recebemos na Comunhão, renovamos a nossa aliança com Ele e consentimos-Lhe que realize cada vez mais a sua obra transformadora.
O encontro com o Ressuscitado não é um privilégio de Maria Madalena ou dos apóstolos, mas algo que é dado a todas as pessoas de fé. Podemos encontrar o Ressuscitado todos os dias da nossa vida, pois Ele se faz presente na Eucaristia, na Palavra, pois Ele é a Palavra de Deus que se fez carne e veio habitar entre nós, nos nossos encontros, pois onde dois ou mais estão reunidos em meu nome, eu estou no meio deles, e finalmente nos pobres e necessitados, pois tudo o que fizestes ao menor de meus irmãos, foi a mim que o fizestes.
A PALAVRA NOS ENSINA
O Evangelho que nos é proposto pela liturgia de hoje é Jo 20,11-18, e nos diz:
Naquele tempo, Maria estava do lado de fora do túmulo, chorando. Enquanto chorava, inclinou-se e olhou para dentro do túmulo. Viu, então, dois anjos vestidos de branco, sentados onde tinha sido posto o corpo de Jesus, um à cabeceira e outro aos pés. Os anjos perguntaram: “Mulher, por que choras?” Ela respondeu: “Levaram o meu Senhor e não sei onde o colocaram”. Tendo dito isto, Maria voltou-se para trás e viu Jesus, de pé. Mas não sabia que era Jesus. Jesus perguntou-lhe: “Mulher, por que choras? A quem procuras?” Pensando que era o jardineiro, Maria disse: “Senhor, se foste tu que o levaste dize-me onde o colocaste, e eu o irei buscar”. Então Jesus disse: “Maria!” Ela voltou-se e exclamou, em hebraico: “Rabuni” (que quer dizer: Mestre). Jesus disse: “Não me segures. Ainda não subi para junto do Pai. Mas vai dizer aos meus irmãos: subo para junto do meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus”. Então Maria Madalena foi anunciar aos discípulos: “Eu vi o Senhor!”, e contou o que Jesus lhe tinha dito. Palavra da Salvação.
Maria Madalena queria somente estar com Jesus, ainda que ele estivesse morto. Queria estar com ele, mesmo que tivesse que ir buscá-lo, onde quer que o tivessem colocado. Chorava porque não havia encontrado Jesus. Estaria disposta a qualquer sacrifício para realizar o seu intento. Porém, se as pessoas correspondem ao amor de Deus, tanto mais Deus corresponde ao amor dos homens. Maria Madalena recebeu a grande recompensa pelo seu amor: fez a grande experiência do encontro pessoal com o ressuscitado, e anunciou a todos esta experiência.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – É possível fazer a experiência pascal através do encontro com o Ressuscitado?
2 – Como podemos realizar este encontro hoje?
3 – O que aprendemos com esse encontro?
4 – Quais as consequências desse encontro?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que a Páscoa não seja apenas a vivência de um tempo litúrgico mas uma realidade de encontro com o Ressuscitado, rezemos:
R – Dai-nos a graça da experiência pascal.
2 – Para que vivamos a graça do encontro com Jesus vivo e atuante presente na Eucaristia, na Palavra, nos nossos encontros e nos pobres e necessitados, rezemos: R.
3 – Para que a experiência pascal nos ensine formas concretas de vivência do amor a Deus e aos irmãos e irmãs, rezemos: R.
4 – Para que a experiência pascal faça de nós verdadeiros discípulos missionários de Cristo e empenhados no trabalho evangelizador e pastoral, rezemos: R.
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar o nosso Deus rezando o Salmo 8, 1-5.
Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo! Desdobrastes nos céus vossa glória com grandeza, esplendor, majestade.
O perfeito louvor vos é dado pelos lábios dos mais pequeninos, de crianças que a mãe amamenta. Eis a força que opondes aos maus, reduzindo o inimigo ao silêncio.
Contemplando estes céus que plasmastes e formastes com dedos de artista; vendo a lua e estrelas brilhantes, perguntamos: “Senhor, que é o homem, para dele assim vos lembrardes e o tratardes com tanto carinho?”
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Viver concretamente o tempo pascal;
2 – Buscar constantemente o encontro com Jesus;
3 – Buscar novas formas de vivência concreta do amor;
4 – Nos empenharmos no trabalho evangelizador.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Deus de bondade, que nos concedeis a alegria de realizar a experiência do encontro com o Cristo Ressuscitado, fazei que anunciemos esse encontro aos nossos irmãos e imãs, para que possam fazer a mesma experiência. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
ESPIRITUALIDADE EM TEMPOS DE QUARENTENA
DATA: 14 de abril
TARDE
TEMA: O SHALOM: PAZ CONSIGO MESMO, COM DEUS E COM OS OUTROS
MOTIVAÇÃO
Quando Deus criou o ser humano, o criou para viver o Shalom, isto é, a paz consigo mesmo, a paz com Deus e a paz com as outras pessoas. Essas três dimensões da paz garantem ao ser humano a felicidade completa e só é possível na graça de Deus.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, nos criastes para viver em paz, a paz que vem de Vós, é vivida na santidade e conduz para Vós.
Que as vossas bênçãos e graças continuem presentes em nossas vidas. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 27, o seguinte:
Poderá porventura o Espírito Santo enviar-nos para cumprir uma missão e, ao mesmo tempo, pedir-nos que fujamos dela ou que evitemos doar-nos totalmente para preservarmos a paz interior? Obviamente não; mas, às vezes, somos tentados a relegar para posição secundária a dedicação pastoral e o compromisso no mundo, como se fossem «distrações» no caminho da santificação e da paz interior. Esquecemo-nos disto: “não é que a vida tenha uma missão, mas a vida é uma missão.”
Não existe simplesmente a paz interior. Existe o shalom. Sem a paz consigo mesmo, com Deus e com as pessoas, não pode existir a paz interior. Por isso, precisamos entender que o Reino de Deus são relações humanas mediadas pelo Evangelho, e por isso que a missão é o único caminho para a construção do shalom.
A PALAVRA NOS ENSINA
Vamos usar para a nossa reflexão o texto de Jo 14, 22-29.
Pergunta-lhe Judas, não o Iscariotes: Senhor, por que razão hás de manifestar-te a nós e não ao mundo? Respondeu-lhe Jesus: Se alguém me ama, guardará a minha palavra e meu Pai o amará, e nós viremos a ele e nele faremos nossa morada. Aquele que não me ama não guarda as minhas palavras. A palavra que tendes ouvido não é minha, mas sim do Pai que me enviou. Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e vos recordará tudo o que vos tenho dito. Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz. Não vo-la dou como o mundo a dá. Não se perturbe o vosso coração, nem se atemorize! Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto a vós. Se me amardes, certamente haveis de alegrar-vos, que vou para junto do Pai, porque o Pai é maior do que eu. E disse-vos agora estas coisas, antes que aconteçam, para que creiais quando acontecerem.
Jesus nos dá a paz, mas não é a paz que o mundo dá. Jesus nos dá o shalom, a sua paz, a paz que é garantida pela vivência dos valores do Evangelho retamente compreendidos pela ação do Espírito Santo. A paz que é a superação do pecado e das suas consequências e nos faz viver a verdadeira alegria, a alegria pascal, a alegria da esperança na vida eterna, na qual a paz que nos foi dada atingirá a sua plenitude.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – O que é o shalom?
2 – Quais são as dimensões da paz?
3 – O que é necessário para que essa paz seja conquistada por nós?
4 – Qual a importância da missão para a conquista da paz?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que procuremos conhecer melhor a paz que é fruto da vontade de Deus, rezemos:
R – Fazei de nós instrumentos da vossa paz.
2 – Para que procuremos viver em paz conosco mesmo, com Deus e com nossos irmãos e irmãs, rezemos: R.
3 – Para que compreendamos que o cultivo da santidade é o caminho para vivermos em paz, rezemos: R.
4 – Para que nos dediquemos ao trabalho missionário vendo nele um caminho importantíssimo para a construção da paz, rezemos: R.
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar a Deus rezando o Salmo 8, 6-10.
Pouco abaixo de Deus o fizestes, coroando-o de glória e esplendor; vós lhe destes poder sobre tudo, vossas obras aos pés lhe pusestes:
as ovelhas, os bois, os rebanhos, todo o gado e as feras da mata; passarinhos e peixes dos mares, todo ser que se move nas águas.
Ó Senhor nosso Deus, como é grande vosso nome por todo o universo!
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Procurar conhecer a paz segundo o projeto de Deus;
2 – Procurar viver na paz de Deus;
3 – Cultivar a santidade;
4 – Sermos verdadeiramente missionários.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor, nosso Pai, que em Cristo restaurastes a paz que o nosso pecado fizera perder, ajudai-nos por vossa graça a construí-la no nosso dia a dia. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
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TEMA: EUCARISTIA E SERVIÇO
MOTIVAÇÃO
Quinta-feira santa é o dia em que todos os cristãos celebram de modo especial a Eucaristia, porém perguntamos: por que a Igreja não nos apresenta nesse dia a última ceia narrada por Mateus, Marcos e Lucas, que narram a instituição da Eucaristia, mas nos apresenta a ceia narrada por João, que não narra a instituição da Eucaristia, mas o lava-pés? A Eucaristia é a celebração do mistério da cruz, o grande serviço salvífico de Jesus, portanto nos remete ao serviço.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor nosso Deus, vosso Filho, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida por todos, nos convida a renunciarmos a nós mesmos e tomarmos a nossa cruz de cada dia. Fazei que sigamos seu exemplo para participarmos dos seus méritos.
Que as vossas bênçãos e graças nos acompanhem no dia de hoje. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 26, o seguinte:
Não é saudável amar o silêncio e esquivar o encontro com o outro, desejar o repouso e rejeitar a atividade, buscar a oração e menosprezar o serviço. Tudo pode ser recebido e integrado como parte da própria vida neste mundo, entrando a fazer parte do caminho de santificação. Somos chamados a viver a contemplação mesmo no meio da ação, e santificamo-nos no exercício responsável e generoso da nossa missão.
A Eucaristia nos lança tanto para o universo da contemplação como para o universo da ação e tem a capacidade de integrar ambas as realidades em vista da nossa santificação. Com isso, devemos superar visões polarizadas da vida nas quais não acontece a integração das suas dimensões. Jesus nos mostra, ao realizar o lava-pés na última ceia, que quem não serve aos irmãos e irmãs não merece participar do sacramento da Eucaristia.
A PALAVRA NOS ENSINA
O Evangelho que nos é proposto pela liturgia de hoje é Jo 13,1-15, e nos diz:
Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim. Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: “Senhor, tu me lavas os pés?” Respondeu Jesus: “Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás”. Disse-lhe Pedro: “Tu nunca me lavarás os pés!” Mas Jesus respondeu: “Se eu não te lavar, não terás parte comigo”. Simão Pedro disse: “Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça”. Jesus respondeu: “Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos”. Jesus sabia quem o ia entregar; por isso disse: “Nem todos estais limpos”. Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: “Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz”. Palavra da Salvação.
O lava-pés, durante a última ceia, nos mostra a Eucaristia, mas ela nos é apresentada não como a presença de Cristo entre nós nos sinais sacramentais como aparece nos relatos evangélicos de Mateus, Marcos e Lucas, pois São João nos mostra esta presença no discurso do capítulo sexto do seu Evangelho. Na última ceia, João nos apresentada a Eucaristia como serviço, como sinal da necessidade da vivência concreta do amor, que para nós encontra o seu ponto mais alto no mistério da cruz. Com isso, a Eucaristia nos ensina que o verdadeiro amor não é o romântico ou o discursivo, mas sim agir com misericórdia e solidariedade, servindo aos nossos irmãos e irmãs.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Por que Jesus ama os seus que estavam no mundo até o fim?
2 – Como o lava-pés traduz isso?
3 – Quais são as consequências do lava-pés para a compreensão da Eucaristia?
4 – Como conciliar comunhão, adoração e serviço?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que descubramos as motivações de Jesus em relação às pessoas, rezemos:
R – Que a Eucaristia nos ensine a amar e servir.
2 – Para que transformemos o amor em gestos concretos de solidariedade com os nossos irmãos e irmãs, rezemos: R.
3 – Para que procuremos valorizar todas as dimensões da Eucaristia, rezemos: R.
4 – Para que a nossa vida seja a busca de uma perfeita comunhão com Jesus, reconhecendo a sua grandeza e divindade e, como Ele, nos colocando a serviço de nossos irmãos e irmãs, principalmente os mais carentes e necessitados, rezemos: R.
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar o nosso Deus rezando o Salmo 115/116B
Guardei a minha fé, mesmo dizendo: “É demais o sofrimento em minha vida!” Confiei, quando dizia na aflição: “Todo homem é mentiroso! Todo homem!”
Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido.
É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido; nos átrios da casa do Senhor, em teu meio, ó cidade de Sião!
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Termos sempre as mesmas motivações que Jesus tinha par agir;
2 – Transformar sempre o amor em solidariedade;
3 – Buscarmos a valorização integral da Eucaristia;
4 – Buscar a Eucaristia para comungar com Jesus, adorá-lo, louvá-lo e servi-lo, principalmente nos necessitados.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor, nosso Deus, que sempre nos cumulais de bênçãos e graças para que possamos crescer em santidade e viver em perfeita comunhão convosco, dai-nos a graça de valorizar a Eucaristia em todas as suas dimensões. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
ESPIRITUALIDADE EM TEMPOS DE QUARENTENA
DATA: 09 de abril
TARDE
TEMA: A ATUAÇÃO PASTORAL PELA PALAVRA
MOTIVAÇÃO
A Revelação divina mostra o amor que Deus tem por nós. “Deus, invisível (Cl 1,15; 1Tm 1,17), revela-se por causa do seu muito amor, falando aos homens como a amigos (cf. Ex 33,11; Jo 15,14s) e conversando com eles (cf. Br 3,38), para convidá-los a estarem com ele no seu convívio” (DV 2). Daí vemos a importância da Palavra de Deus na atuação evangelizadora e pastoral da Igreja, principalmente no que diz respeito à formação dos fieis.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, por amor nos concedestes conhecer os vossos mistérios e participar deles. Nós vos louvamos e bendizemos porque somos tão pequenos e a grandeza do vosso amor vem ao nosso encontro.
Que as vossas bênçãos e graças continuem presentes em nossas vidas. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 133, o seguinte:
Precisamos do impulso do Espírito para não ser paralisados pelo medo e o calculismo, para não nos habituarmos a caminhar só dentro de confins seguros. Lembremo-nos disto: o que fica fechado acaba cheirando a mofo e criando um ambiente doentio. Quando os apóstolos sentiram a tentação de deixar-se paralisar pelos medos e perigos, juntaram-se a rezar pedindo parresia: “agora, Senhor, tem em conta as suas ameaças e concede aos teus servos poderem anunciar a tua palavra com toda a ousadia” (At 4, 29). E a resposta foi esta: “tinham acabado de orar, quando o lugar em que se encontravam reunidos estremeceu, e todos foram cheios do Espírito Santo, começando a anunciar a palavra de Deus com ousadia” (At 4, 31).
O ponto de partida para qualquer atuação evangelizadora e pastoral da Igreja é a Palavra de Deus. Nas Sagradas Escrituras encontramos todos os critérios que Deus estabeleceu para que o ser humano possa encontra-lo, conhece-lo, estabelecer relações com Ele, realizar a sua vontade, participar da sua vida e dos seus mistérios, conhecer-se melhor, conhecer a origem e a finalidade da sua própria vida e aprender a buscar em Deus a sua verdadeira felicidade e a sua plena realização.
A PALAVRA NOS ENSINA
Vamos usar para a nossa reflexão o texto de 1Tm 4, 12-16.
Ninguém te despreze por seres jovem. Ao contrário, torna-te modelo para os fiéis, no modo de falar e de viver, na caridade, na fé, na castidade. Enquanto eu não chegar, aplica-te à leitura, à exortação, ao ensino. Não negligencies o carisma que está em ti e que te foi dado por profecia, quando a assembleia dos anciãos te impôs as mãos. Põe nisto toda a diligência e empenho, de tal modo que se torne manifesto a todos o teu aproveitamento. Olha por ti e pela instrução dos outros. E persevera nestas coisas. Se isto fizeres, salvar-te-ás a ti mesmo e aos que te ouvirem.
Precisamos conhecer a Palavra de Deus para que possamos colocá-la em prática, exortar as pessoas sobre a sua importância, motivá-las para o seu conhecimento e fazer com que ela se torne uma fonte para o conhecimento e o relacionamento com Deus e para a orientação da vida pessoal, comunitária, social e eclesial. A partir disso, a Palavra de Deus se torna para as pessoas iluminativo para que se coloquem no caminho da salvação.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Por que Deus se revela?
2 – Por que precisamos conhecer e valorizar a Palavra de Deus?
3 – Como a Palavra de Deus contribui para a salvação das pessoas?
4 – Qual a importância da Palavra de Deus para o trabalho evangelizador e pastoral?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Louvando e agradecendo a Deus porque no seu infinito amor, Ele se revelou a nós, rezemos:
R – Iluminai-nos Senhor, para que compreendamos a vossa Palavra.
2 – Para que nos dediquemos cada vez mais no conhecimento da Palavra de Deus, rezemos: R.
3 – Para que, seguindo tudo o que a Palavra de Deus nos ensina, possamos trilhar os caminhos da salvação, rezemos: R.
4 – Para que a Palavra de Deus seja a grande fonte da ação evangelizador e pastoral da Igreja, rezemos: R.
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar a Deus rezando o Salmo 32/33, 1-11.
Ó justos, alegrai-vos no Senhor! Aos retos fica bem glorificá-lo. Dai graças ao Senhor ao som da harpa, na lira de dez cordas celebrai-o! Cantai para o Senhor um canto novo, com arte sustentai a louvação!
Pois reta é a palavra do Senhor, e tudo o que ele faz merece fé. Deus ama o direito e a justiça, transborda em toda a terra a sua graça. A palavra do Senhor criou os céus, e o sopro de seus lábios, as estrelas.
Como num odre junta as águas do oceano, e mantém no seu limite as grandes águas. Adore ao Senhor a terra inteira, e o respeitem os que habitam o universo! Ele falou e toda a terra foi criada, ele ordenou e as coisas todas existiram.
O Senhor desfaz os planos das nações e os projetos que os povos se propõem. Mas os desígnios do Senhor são para sempre, e os pensamentos que ele traz no coração, de geração em geração, vão perdurar.
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Reconhecer o amor que Deus nos destina ao revelar-se;
2 – Procurar valorizar e conhecer a Palavra de Deus;
3 – Procurar viver o que a Palavra de Deus nos propõe;
4 – Levar a Palavra de Deus às pessoas pela ação evangelizadora e pastoral da Igreja.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor, que a vossa Palavra transforme as vidas de todas as pessoas para que possam um dia participar plenamente dos vossos mistérios, em perfeita comunhão convosco. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
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SEMANA SANTA NA IGREJA DOMÉSTICA
OBSERVAÇÕS PRELIMINARES
Estamos iniciando a Semana Santa e nos lamentando que este ano a sua celebração está sendo limitada e que teremos que nos limitar a nossa participação às mídias sociais ou à televisão.
Porém, a nossa participação não se limita aos eventos realizados em nossas paróquias ou capelas. A família é uma Igreja doméstica e por isso pode e deve, ao seu modo e segundo a sua condição, realizar celebrações próprias onde seus membros, leigos e leigas, exercem o sacerdócio comum dos fiéis.
Por isso, proponho três celebrações familiares, que não são litúrgicas nem se propõem a substituir a liturgia da Igreja nem diminuir o seu valor, mas enriquecer a participação de todas as pessoas neste mistério tão grande da nossa fé, que é o mistério pascal. Com isso, você pode participar da vida da Igreja através dos meios de comunicação social, mas também pode acrescentar a essa participação celebrações na sua casa com a sua família.
QUINTA FEIRA SANTA
A ceia do Senhor
INTRODUÇÃO
Na Quinta Feira Santa celebramos a Ceia do Senhor. Se olharmos na Sagrada Escritura, veremos que o povo de Israel celebrava com fé a sua festa pascal numa ceia em família.
A ceia, a festa e o banquete sempre foram sinais do Reino de Deus. O povo costuma dizer que coisa boa é festa: a gene come de graça, bebe de graça, se diverte de graça e o dono da festa ainda agradece porque a gente foi. O Reino de Deus é assim: reino da festa, da confraternização, da saciedade, da gratuidade, do encontro de pessoas, da alegria.
As Sagradas Escrituras estão repletas de exemplos disso as palavras do profeta Isaías: “Todos vós, que estais sedentos, vinde à nascente das águas; vinde comer, vós que não tendes alimento. Vinde comprar trigo sem dinheiro, vinho e leite sem pagar! Por que despender vosso dinheiro naquilo que não alimenta, e o produto de vosso trabalho naquilo que não sacia? Se me ouvis, comereis excelentes manjares, uma suculenta comida fará vossas delícias. Prestai-me atenção, e vinde a mim; escutai, e vossa alma viverá: quero concluir convosco uma eterna aliança, outorgando-vos os favores prometidos a Davi” (Is 55, 1-3).
Por isso, a refeição pode e deve ser valorizada como um momento celebrativo, de encontro com Deus e com as pessoas num momento particular de viver um pouco do que é o céu.
A proposta é fazer do jantar da quinta-feira santa a celebração da ceia com uma oração introdutória, um pequeno rito da palavra, a refeição, a ação de graças e a oração final. A família pode introduzir músicas à vontade, inclusive no momento da refeição.
MOTIVAÇÃO
Estamos na quinta-feira santa e neste dia celebramos a última ceia, na qual Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia, da sua presença real entre nós nas espécies do pão e do vinho como alimento, memória e sacrifício. Mas para o nosso povo, este sacramento também tem um significado muito especial: é o sacramento da comunhão. Por isso, vamos fazer deste jantar um momento especial de oração, de comunhão com Deus e de comunhão espiritual com os irmãos e irmãs. Que sejam momentos agradáveis entre nós, o alimento nos recorde que o principal alimento da nossa vida é o amor e que a fé seja a causa da verdadeira festa da nossa vida, que é a festa do Reino.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai...
Todos – Amém.
Animador – O Deus que nos convida a celebrar em família a festa do seu Reino recordando a Eucaristia esteja no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
PALAVRA DE DEUS (Ap 3, 20-21)
Animador – Jesus quer entrar na nossa casa para cear conosco. Vamos fazer desse jantar a oportunidade para que isso aconteça
Leitor – Leitura do Livro do Apocalipse de São João. Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo. Ao vencedor concederei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. Palavra do Senhor.
Todos – Graças a Deus.
REFLEXÃO
Animador – Vamos responder às seguintes perguntas;
1 – Ouvimos a voz de Jesus?
2 – As nossas portas estão abertas para Jesus?
3 – Vamos fazer com Ele a refeição do Reino?
MOMENTO DA REFEIÇÃO
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, que fez da nossa família a vossa Igreja doméstica.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, que nos concedeis a alegria da convivência convosco e em família.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, porque na vossa bondade abençoais todos os nossos alimentos a fim de que fortaleçam o nosso corpo e animem o nosso espírito.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
MOMENTO DE AÇÃO DE GRAÇAS
Animador – Vamos rezar, em ação de graças rezando o Salmo 115/116B, 12-19.
Salmista – Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido.
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
Salmista – É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
Salmista – Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido; nos átrios da casa do Senhor, em teu meio, ó cidade de Sião!
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
ORAÇÃO FINAL
Animador – Rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai nosso...
Animador – Deus de bondade, que nos concedestes estes momentos agradáveis em vossa companhia, nós vos louvamos e bendizemos por isso, e vos pedimos: dai-nos a graça de participar um dia do banquete eterno na vossa casa. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos – Amém.
Animador – Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos – Amém.
SEXTA-FEIRA SANTA
Paixão e morte do Senhor
INTRODUÇÃO
Neste dia em que celebramos a paixão e a morte do Senhor, nossa família, como Igreja doméstica, também é convidada a rezar. A cruz é a maior manifestação do amor do nosso Deus Trindade por todos nós. Vemos o Pai que entrega o seu próprio Filho e vemos o Filho que agindo no Espírito Santo, se entrega por nós. É o nosso Deus que, com amor sem medida.
Será uma pequena celebração com três partes, o rito da palavra, o momento da cruz e a oração pelo povo de Deus.
COMENTÁRIO INICIAL
Comentarista – Uma cena toma conta do nosso olhar, a cena do Calvário. Somos convidados a olhar para Jesus crucificado. Cada vez que fazemos isso, somos surpreendidos por algo. A cruz é uma fonte de amor que nunca se esgota, principalmente nos seus significados. Vamos nos deixar invadir por tanto amor.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai...
Todos – Amém.
Animador – O Deus que nos ama com amor eterno e nos salva pela paixão do seu Filho esteja no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
PALAVRA DE DEUS (Fp 2, 5-11)
Comentarista – A morte de Jesus não é o momento definitivo, mas o passo necessário para a Ressurreição. Jesus é imolado na cruz, mas adentra no santuário que não foi feito por mãos humanas no domingo da páscoa para se apresentar ao Pai como oferenda de reparação pelos nossos pecados.
Leitor – Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
REFLEXÃO
Animador – Vamos responder às seguintes perguntas;
1 – Por que Deus se encarnou?
2 – Por que Jesus morreu na cruz?
3 – Por que devemos proclamá-lo Senhor?
DIANTE DA CRUZ
Animador – Nos coloquemos diante da cruz e louvemos a Jesus crucificado.
(momento de silêncio para contemplação e adoração)
Amimador – Vamos rezar juntos a Oração “Senhor Amado”
Ó meu Senhor Amado. Meu sumo bem e Deus meu. Perdoai o coração meu
todo contrito ó Senhor.
Com pesar infinito eu choro, infinito em rogo., pelo excessivo amor que eu vos tenho ó Senhor.
E da cruz do Santo lenho, padeceu meu bom Jesus. Derramou seu sangue na cruz, também no horto ó Senhor.
Antes quisera eu ser morto que mais tornar a ofender a meu Deus. Mas antes morrer quero eu do que mais pecar ó Senhor.
Para mais me condenar as costas vos dei ó Senhor. Mas agora com grande dor. Já me arrependo ó Senhor.
Como salvar-me eu quero, rogo a Virgem Maria que, na última agonia, nos favoreça ó Senhor.
Para que não prevaleça contra nós todo do inferno. "Eu vos peço Senhor Eterno, misericórdia ó Senhor".
Pelas dores de nossa mãe, Maria Santíssima, Senhor Deus Misericórdia.
PRECES COMUNITÁRIAS
Animador – Ao Pai, por Cristo, apresentemos nossas preces comunitárias.
(preces espontâneas)
Animador – Agora, rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai Nosso...
ORAÇÃO FINAL
Animador – Olhai com amor, ó Pai, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo livremente se entregou às mãos dos inimigos e sofreu o suplício da cruz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.
Todos – Amém.
A celebração termina aqui, sem bênção e em silêncio)
CELEBRAÇÃO PASCAL
(pode ser feita tanto no sábado à noite como no domingo)
INTRODUÇÃO
Vamos fazer a nossa celebração pascal reunidos em torno da Palavra de Deus e nos utilizando de três símbolos que nos dizem muito a respeito dos principais elementos presentes no mistério pascal:
• A vela – que nos recorda que Jesus Cristo Ressuscitado é a luz que ilumina todos os povos;
• A água – que nos lembra a graça do batismo nas suas duas dimensões que são a purificação dos pecados e a vida nova em Cristo;
• O óleo – que nos lembra o Espírito Santo, dom pascal, a e nossa unção que nos consagra a Ele e faz com que dele recebamos dons e carismas;
• O sal – que nos recorda que somos sal da terra e que devemos nos preservar da corrupção causada pelos valores terrenos.
Para a celebração, vamos preparar uma mesa com uma toalha branca, uma vela acesa, um jarro transparente com água, uma vasilha transparente com óleo e uma vasilha com sal.
COMENTÁRIO INICIAL
Comentarista – Irmãos e irmãs, estamos realizando a nossa Celebração Pascal, a celebração do ponto central da história da Salvação, que nos é dado pela Ressurreição do Senhor.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai..
Todos – Amém.
Animador – O Deus todo-poderoso que nos concedeu a salvação em Jesus Cristo esteja presente no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
SALMODIA
Animador – Com alegria, vamos render graças ao nosso Deus, que nos renova a cada ano com a festa da Páscoa de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, rezando o Salmo 33.
Ref. – Firmai-nos, Senhor, em vosso amor.
Salmista – Bendirei o Senhor Deus em todo tempo, seu louvor estará sempre em minha boca, minha alma se gloria no Senhor, que ouçam os humildes e se alegrem! R.
Salmista – Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. R.
Salmista – Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. R.
Salmista – O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! R.
RITO DA PALAVRA (Lc 24, 13-31)
Comentarista – O Ressuscitado caminha conosco pelas estradas da vida, dialoga conosco, nos revela as Sagradas Escrituras a respeito dele e permanece conosco.
Leitor –
Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram. Perguntou-lhes, então: De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes? Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias? Perguntou-lhes ele: Que foi? Disseram: A respeito de Jesus de Nazaré... Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel e agora, além de tudo isto, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam. É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol; e não tendo achado o seu corpo, voltaram, dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que está vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam assim como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram. Jesus lhes disse: Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória? E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras. Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante. Mas eles forçaram-no a parar: Fica conosco, já é tarde e já declina o dia. Entrou então com eles. Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lho. Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram..., mas ele desapareceu. Diziam então um para o outro: Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras? Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os Onze e os que com eles estavam. Todos diziam: O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão.
REFLEXÃO
Animador – Vamos refletir sobre este trecho do Evangelho respondendo às seguintes perguntas:
1 – Reconhecemos o ressuscitado caminhando conosco pelas estradas da vida?
2 – Dialogamos com Jesus Ressuscitado?
3 – Aprendemos com Jesus Ressuscitado?
4 – Procuramos viver em comunhão com Jesus Ressuscitado?
PRECES COMUNITÁRIAS
Animador – Apresentemos ao Senhor as nossas orações para que Ele vele sobre esta família que estamos visitando. A nossa resposta será: Enviai sobre nós o vosso Espírito Santo.
1 – Para que Deus nos conceda a cada dia a graça de reconhecer a presença de Jesus Ressuscitado em nossas vidas, rezemos ao Senhor.
2 – Para que esta família seja sempre uma Igreja doméstica que testemunhe ao mundo a presença do Ressuscitado, rezemos ao Senhor.
3 – Para que o nosso testemunho seja motivo para a conversão dos afastados, rezemos ao Senhor.
Animador – Agora, rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai Nosso...
REZANDO DIANTE DA VELA
Comentarista – Vamos rezar diante da vela.
Animador – Pai de bondade que nos destes a graça de crer no Cristo Ressuscitado, concedei que a nossa vida seja sempre iluminada pela sua luz que dissipa as trevas do erro, do pecado e da morte.
Todos – Amém.
REZANDO DIANTE DA ÁGUA
Comentarista – Vamos rezar diante da água que recorda o nosso batismo.
Animador – Senhor, nosso Deus, que nos destes renascer nas águas do batismo, concedei a todos os que forem aspergidos por esta água a graça de buscar-vos mais e viver em perfeita comunhão convosco.
Todos – Amém.
(O animador pega um pequeno ramo, mergulha na água e asperge os presentes)
REZANDO DIANTE DO ÓLEO
Comentarista – Vamos rezar diante do óleo, que nos recorda a unção do Espírito Santo.
Animador – Deus, nosso Pai, que nos concedestes o Espírito Santo como dom pascal, concedei-nos também os seus sete dons e os carismas que nos são necessários para que estejamos sempre a serviço do Reino dos Céus.
Todos – Amém.
REZANDO DIANTE DO SAL
Comentarista – Vamos rezar diante do sal, que nos recorda a necessidade de sermos fiéis aos valores do alto.
Animador – Deus, que nos fizestes sal da terra, fazei que testemunhemos sempre o vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo com fidelidade os valores evangélicos e não deixando nos levar pelos erros do mundo.
Todos – Amém.
ORAÇÃO FINAL
Animador – Oremos. Senhor nosso Deus, permanecei nesta casa e cuidai d nossa família para que, vivendo com alegria o tempo pascal, possamos crescer em santidade e participar da herança eterna que Jesus Cristo nos mereceu. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos – Amém.
Animador – O Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos – Amém.
SEMANA SANTA NA IGREJA DOMÉSTICA
OBSERVAÇÕS PRELIMINARES
Estamos iniciando a Semana Santa e nos lamentando que este ano a sua celebração está sendo limitada e que teremos que nos limitar a nossa participação às mídias sociais ou à televisão.
Porém, a nossa participação não se limita aos eventos realizados em nossas paróquias ou capelas. A família é uma Igreja doméstica e por isso pode e deve, ao seu modo e segundo a sua condição, realizar celebrações próprias onde seus membros, leigos e leigas, exercem o sacerdócio comum dos fiéis.
Por isso, proponho três celebrações familiares, que não são litúrgicas nem se propõem a substituir a liturgia da Igreja nem diminuir o seu valor, mas enriquecer a participação de todas as pessoas neste mistério tão grande da nossa fé, que é o mistério pascal. Com isso, você pode participar da vida da Igreja através dos meios de comunicação social, mas também pode acrescentar a essa participação celebrações na sua casa com a sua família.
QUINTA FEIRA SANTA
A ceia do Senhor
INTRODUÇÃO
Na Quinta Feira Santa celebramos a Ceia do Senhor. Se olharmos na Sagrada Escritura, veremos que o povo de Israel celebrava com fé a sua festa pascal numa ceia em família.
A ceia, a festa e o banquete sempre foram sinais do Reino de Deus. O povo costuma dizer que coisa boa é festa: a gene come de graça, bebe de graça, se diverte de graça e o dono da festa ainda agradece porque a gente foi. O Reino de Deus é assim: reino da festa, da confraternização, da saciedade, da gratuidade, do encontro de pessoas, da alegria.
As Sagradas Escrituras estão repletas de exemplos disso as palavras do profeta Isaías: “Todos vós, que estais sedentos, vinde à nascente das águas; vinde comer, vós que não tendes alimento. Vinde comprar trigo sem dinheiro, vinho e leite sem pagar! Por que despender vosso dinheiro naquilo que não alimenta, e o produto de vosso trabalho naquilo que não sacia? Se me ouvis, comereis excelentes manjares, uma suculenta comida fará vossas delícias. Prestai-me atenção, e vinde a mim; escutai, e vossa alma viverá: quero concluir convosco uma eterna aliança, outorgando-vos os favores prometidos a Davi” (Is 55, 1-3).
Por isso, a refeição pode e deve ser valorizada como um momento celebrativo, de encontro com Deus e com as pessoas num momento particular de viver um pouco do que é o céu.
A proposta é fazer do jantar da quinta-feira santa a celebração da ceia com uma oração introdutória, um pequeno rito da palavra, a refeição, a ação de graças e a oração final. A família pode introduzir músicas à vontade, inclusive no momento da refeição.
MOTIVAÇÃO
Estamos na quinta-feira santa e neste dia celebramos a última ceia, na qual Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia, da sua presença real entre nós nas espécies do pão e do vinho como alimento, memória e sacrifício. Mas para o nosso povo, este sacramento também tem um significado muito especial: é o sacramento da comunhão. Por isso, vamos fazer deste jantar um momento especial de oração, de comunhão com Deus e de comunhão espiritual com os irmãos e irmãs. Que sejam momentos agradáveis entre nós, o alimento nos recorde que o principal alimento da nossa vida é o amor e que a fé seja a causa da verdadeira festa da nossa vida, que é a festa do Reino.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai...
Todos – Amém.
Animador – O Deus que nos convida a celebrar em família a festa do seu Reino recordando a Eucaristia esteja no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
PALAVRA DE DEUS (Ap 3, 20-21)
Animador – Jesus quer entrar na nossa casa para cear conosco. Vamos fazer desse jantar a oportunidade para que isso aconteça
Leitor – Leitura do Livro do Apocalipse de São João. Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo. Ao vencedor concederei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. Palavra do Senhor.
Todos – Graças a Deus.
REFLEXÃO
Animador – Vamos responder às seguintes perguntas;
1 – Ouvimos a voz de Jesus?
2 – As nossas portas estão abertas para Jesus?
3 – Vamos fazer com Ele a refeição do Reino?
MOMENTO DA REFEIÇÃO
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, que fez da nossa família a vossa Igreja doméstica.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, que nos concedeis a alegria da convivência convosco e em família.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, porque na vossa bondade abençoais todos os nossos alimentos a fim de que fortaleçam o nosso corpo e animem o nosso espírito.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
MOMENTO DE AÇÃO DE GRAÇAS
Animador – Vamos rezar, em ação de graças rezando o Salmo 115/116B, 12-19.
Salmista – Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido.
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
Salmista – É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
Salmista – Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido; nos átrios da casa do Senhor, em teu meio, ó cidade de Sião!
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
ORAÇÃO FINAL
Animador – Rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai nosso...
Animador – Deus de bondade, que nos concedestes estes momentos agradáveis em vossa companhia, nós vos louvamos e bendizemos por isso, e vos pedimos: dai-nos a graça de participar um dia do banquete eterno na vossa casa. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos – Amém.
Animador – Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos – Amém.
SEXTA-FEIRA SANTA
Paixão e morte do Senhor
INTRODUÇÃO
Neste dia em que celebramos a paixão e a morte do Senhor, nossa família, como Igreja doméstica, também é convidada a rezar. A cruz é a maior manifestação do amor do nosso Deus Trindade por todos nós. Vemos o Pai que entrega o seu próprio Filho e vemos o Filho que agindo no Espírito Santo, se entrega por nós. É o nosso Deus que, com amor sem medida.
Será uma pequena celebração com três partes, o rito da palavra, o momento da cruz e a oração pelo povo de Deus.
COMENTÁRIO INICIAL
Comentarista – Uma cena toma conta do nosso olhar, a cena do Calvário. Somos convidados a olhar para Jesus crucificado. Cada vez que fazemos isso, somos surpreendidos por algo. A cruz é uma fonte de amor que nunca se esgota, principalmente nos seus significados. Vamos nos deixar invadir por tanto amor.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai...
Todos – Amém.
Animador – O Deus que nos ama com amor eterno e nos salva pela paixão do seu Filho esteja no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
PALAVRA DE DEUS (Fp 2, 5-11)
Comentarista – A morte de Jesus não é o momento definitivo, mas o passo necessário para a Ressurreição. Jesus é imolado na cruz, mas adentra no santuário que não foi feito por mãos humanas no domingo da páscoa para se apresentar ao Pai como oferenda de reparação pelos nossos pecados.
Leitor – Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
REFLEXÃO
Animador – Vamos responder às seguintes perguntas;
1 – Por que Deus se encarnou?
2 – Por que Jesus morreu na cruz?
3 – Por que devemos proclamá-lo Senhor?
DIANTE DA CRUZ
Animador – Nos coloquemos diante da cruz e louvemos a Jesus crucificado.
(momento de silêncio para contemplação e adoração)
Amimador – Vamos rezar juntos a Oração “Senhor Amado”
Ó meu Senhor Amado. Meu sumo bem e Deus meu. Perdoai o coração meu
todo contrito ó Senhor.
Com pesar infinito eu choro, infinito em rogo., pelo excessivo amor que eu vos tenho ó Senhor.
E da cruz do Santo lenho, padeceu meu bom Jesus. Derramou seu sangue na cruz, também no horto ó Senhor.
Antes quisera eu ser morto que mais tornar a ofender a meu Deus. Mas antes morrer quero eu do que mais pecar ó Senhor.
Para mais me condenar as costas vos dei ó Senhor. Mas agora com grande dor. Já me arrependo ó Senhor.
Como salvar-me eu quero, rogo a Virgem Maria que, na última agonia, nos favoreça ó Senhor.
Para que não prevaleça contra nós todo do inferno. "Eu vos peço Senhor Eterno, misericórdia ó Senhor".
Pelas dores de nossa mãe, Maria Santíssima, Senhor Deus Misericórdia.
PRECES COMUNITÁRIAS
Animador – Ao Pai, por Cristo, apresentemos nossas preces comunitárias.
(preces espontâneas)
Animador – Agora, rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai Nosso...
ORAÇÃO FINAL
Animador – Olhai com amor, ó Pai, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo livremente se entregou às mãos dos inimigos e sofreu o suplício da cruz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.
Todos – Amém.
A celebração termina aqui, sem bênção e em silêncio)
CELEBRAÇÃO PASCAL
(pode ser feita tanto no sábado à noite como no domingo)
INTRODUÇÃO
Vamos fazer a nossa celebração pascal reunidos em torno da Palavra de Deus e nos utilizando de três símbolos que nos dizem muito a respeito dos principais elementos presentes no mistério pascal:
• A vela – que nos recorda que Jesus Cristo Ressuscitado é a luz que ilumina todos os povos;
• A água – que nos lembra a graça do batismo nas suas duas dimensões que são a purificação dos pecados e a vida nova em Cristo;
• O óleo – que nos lembra o Espírito Santo, dom pascal, a e nossa unção que nos consagra a Ele e faz com que dele recebamos dons e carismas;
• O sal – que nos recorda que somos sal da terra e que devemos nos preservar da corrupção causada pelos valores terrenos.
Para a celebração, vamos preparar uma mesa com uma toalha branca, uma vela acesa, um jarro transparente com água, uma vasilha transparente com óleo e uma vasilha com sal.
COMENTÁRIO INICIAL
Comentarista – Irmãos e irmãs, estamos realizando a nossa Celebração Pascal, a celebração do ponto central da história da Salvação, que nos é dado pela Ressurreição do Senhor.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai..
Todos – Amém.
Animador – O Deus todo-poderoso que nos concedeu a salvação em Jesus Cristo esteja presente no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
SALMODIA
Animador – Com alegria, vamos render graças ao nosso Deus, que nos renova a cada ano com a festa da Páscoa de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, rezando o Salmo 33.
Ref. – Firmai-nos, Senhor, em vosso amor.
Salmista – Bendirei o Senhor Deus em todo tempo, seu louvor estará sempre em minha boca, minha alma se gloria no Senhor, que ouçam os humildes e se alegrem! R.
Salmista – Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. R.
Salmista – Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. R.
Salmista – O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! R.
RITO DA PALAVRA (Lc 24, 13-31)
Comentarista – O Ressuscitado caminha conosco pelas estradas da vida, dialoga conosco, nos revela as Sagradas Escrituras a respeito dele e permanece conosco.
Leitor –
Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram. Perguntou-lhes, então: De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes? Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias? Perguntou-lhes ele: Que foi? Disseram: A respeito de Jesus de Nazaré... Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel e agora, além de tudo isto, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam. É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol; e não tendo achado o seu corpo, voltaram, dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que está vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam assim como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram. Jesus lhes disse: Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória? E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras. Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante. Mas eles forçaram-no a parar: Fica conosco, já é tarde e já declina o dia. Entrou então com eles. Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lho. Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram..., mas ele desapareceu. Diziam então um para o outro: Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras? Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os Onze e os que com eles estavam. Todos diziam: O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão.
REFLEXÃO
Animador – Vamos refletir sobre este trecho do Evangelho respondendo às seguintes perguntas:
1 – Reconhecemos o ressuscitado caminhando conosco pelas estradas da vida?
2 – Dialogamos com Jesus Ressuscitado?
3 – Aprendemos com Jesus Ressuscitado?
4 – Procuramos viver em comunhão com Jesus Ressuscitado?
PRECES COMUNITÁRIAS
Animador – Apresentemos ao Senhor as nossas orações para que Ele vele sobre esta família que estamos visitando. A nossa resposta será: Enviai sobre nós o vosso Espírito Santo.
1 – Para que Deus nos conceda a cada dia a graça de reconhecer a presença de Jesus Ressuscitado em nossas vidas, rezemos ao Senhor.
2 – Para que esta família seja sempre uma Igreja doméstica que testemunhe ao mundo a presença do Ressuscitado, rezemos ao Senhor.
3 – Para que o nosso testemunho seja motivo para a conversão dos afastados, rezemos ao Senhor.
Animador – Agora, rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai Nosso...
REZANDO DIANTE DA VELA
Comentarista – Vamos rezar diante da vela.
Animador – Pai de bondade que nos destes a graça de crer no Cristo Ressuscitado, concedei que a nossa vida seja sempre iluminada pela sua luz que dissipa as trevas do erro, do pecado e da morte.
Todos – Amém.
REZANDO DIANTE DA ÁGUA
Comentarista – Vamos rezar diante da água que recorda o nosso batismo.
Animador – Senhor, nosso Deus, que nos destes renascer nas águas do batismo, concedei a todos os que forem aspergidos por esta água a graça de buscar-vos mais e viver em perfeita comunhão convosco.
Todos – Amém.
(O animador pega um pequeno ramo, mergulha na água e asperge os presentes)
REZANDO DIANTE DO ÓLEO
Comentarista – Vamos rezar diante do óleo, que nos recorda a unção do Espírito Santo.
Animador – Deus, nosso Pai, que nos concedestes o Espírito Santo como dom pascal, concedei-nos também os seus sete dons e os carismas que nos são necessários para que estejamos sempre a serviço do Reino dos Céus.
Todos – Amém.
REZANDO DIANTE DO SAL
Comentarista – Vamos rezar diante do sal, que nos recorda a necessidade de sermos fiéis aos valores do alto.
Animador – Deus, que nos fizestes sal da terra, fazei que testemunhemos sempre o vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo com fidelidade os valores evangélicos e não deixando nos levar pelos erros do mundo.
Todos – Amém.
ORAÇÃO FINAL
Animador – Oremos. Senhor nosso Deus, permanecei nesta casa e cuidai d nossa família para que, vivendo com alegria o tempo pascal, possamos crescer em santidade e participar da herança eterna que Jesus Cristo nos mereceu. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos – Amém.
Animador – O Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos – Amém.SEMANA SANTA NA IGREJA DOMÉSTICA
OBSERVAÇÕS PRELIMINARES
Estamos iniciando a Semana Santa e nos lamentando que este ano a sua celebração está sendo limitada e que teremos que nos limitar a nossa participação às mídias sociais ou à televisão.
Porém, a nossa participação não se limita aos eventos realizados em nossas paróquias ou capelas. A família é uma Igreja doméstica e por isso pode e deve, ao seu modo e segundo a sua condição, realizar celebrações próprias onde seus membros, leigos e leigas, exercem o sacerdócio comum dos fiéis.
Por isso, proponho três celebrações familiares, que não são litúrgicas nem se propõem a substituir a liturgia da Igreja nem diminuir o seu valor, mas enriquecer a participação de todas as pessoas neste mistério tão grande da nossa fé, que é o mistério pascal. Com isso, você pode participar da vida da Igreja através dos meios de comunicação social, mas também pode acrescentar a essa participação celebrações na sua casa com a sua família.
QUINTA FEIRA SANTA
A ceia do Senhor
INTRODUÇÃO
Na Quinta Feira Santa celebramos a Ceia do Senhor. Se olharmos na Sagrada Escritura, veremos que o povo de Israel celebrava com fé a sua festa pascal numa ceia em família.
A ceia, a festa e o banquete sempre foram sinais do Reino de Deus. O povo costuma dizer que coisa boa é festa: a gene come de graça, bebe de graça, se diverte de graça e o dono da festa ainda agradece porque a gente foi. O Reino de Deus é assim: reino da festa, da confraternização, da saciedade, da gratuidade, do encontro de pessoas, da alegria.
As Sagradas Escrituras estão repletas de exemplos disso as palavras do profeta Isaías: “Todos vós, que estais sedentos, vinde à nascente das águas; vinde comer, vós que não tendes alimento. Vinde comprar trigo sem dinheiro, vinho e leite sem pagar! Por que despender vosso dinheiro naquilo que não alimenta, e o produto de vosso trabalho naquilo que não sacia? Se me ouvis, comereis excelentes manjares, uma suculenta comida fará vossas delícias. Prestai-me atenção, e vinde a mim; escutai, e vossa alma viverá: quero concluir convosco uma eterna aliança, outorgando-vos os favores prometidos a Davi” (Is 55, 1-3).
Por isso, a refeição pode e deve ser valorizada como um momento celebrativo, de encontro com Deus e com as pessoas num momento particular de viver um pouco do que é o céu.
A proposta é fazer do jantar da quinta-feira santa a celebração da ceia com uma oração introdutória, um pequeno rito da palavra, a refeição, a ação de graças e a oração final. A família pode introduzir músicas à vontade, inclusive no momento da refeição.
MOTIVAÇÃO
Estamos na quinta-feira santa e neste dia celebramos a última ceia, na qual Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia, da sua presença real entre nós nas espécies do pão e do vinho como alimento, memória e sacrifício. Mas para o nosso povo, este sacramento também tem um significado muito especial: é o sacramento da comunhão. Por isso, vamos fazer deste jantar um momento especial de oração, de comunhão com Deus e de comunhão espiritual com os irmãos e irmãs. Que sejam momentos agradáveis entre nós, o alimento nos recorde que o principal alimento da nossa vida é o amor e que a fé seja a causa da verdadeira festa da nossa vida, que é a festa do Reino.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai...
Todos – Amém.
Animador – O Deus que nos convida a celebrar em família a festa do seu Reino recordando a Eucaristia esteja no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
PALAVRA DE DEUS (Ap 3, 20-21)
Animador – Jesus quer entrar na nossa casa para cear conosco. Vamos fazer desse jantar a oportunidade para que isso aconteça
Leitor – Leitura do Livro do Apocalipse de São João. Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo. Ao vencedor concederei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. Palavra do Senhor.
Todos – Graças a Deus.
REFLEXÃO
Animador – Vamos responder às seguintes perguntas;
1 – Ouvimos a voz de Jesus?
2 – As nossas portas estão abertas para Jesus?
3 – Vamos fazer com Ele a refeição do Reino?
MOMENTO DA REFEIÇÃO
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, que fez da nossa família a vossa Igreja doméstica.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, que nos concedeis a alegria da convivência convosco e em família.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, porque na vossa bondade abençoais todos os nossos alimentos a fim de que fortaleçam o nosso corpo e animem o nosso espírito.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
MOMENTO DE AÇÃO DE GRAÇAS
Animador – Vamos rezar, em ação de graças rezando o Salmo 115/116B, 12-19.
Salmista – Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido.
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
Salmista – É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
Salmista – Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido; nos átrios da casa do Senhor, em teu meio, ó cidade de Sião!
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
ORAÇÃO FINAL
Animador – Rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai nosso...
Animador – Deus de bondade, que nos concedestes estes momentos agradáveis em vossa companhia, nós vos louvamos e bendizemos por isso, e vos pedimos: dai-nos a graça de participar um dia do banquete eterno na vossa casa. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos – Amém.
Animador – Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos – Amém.
SEXTA-FEIRA SANTA
Paixão e morte do Senhor
INTRODUÇÃO
Neste dia em que celebramos a paixão e a morte do Senhor, nossa família, como Igreja doméstica, também é convidada a rezar. A cruz é a maior manifestação do amor do nosso Deus Trindade por todos nós. Vemos o Pai que entrega o seu próprio Filho e vemos o Filho que agindo no Espírito Santo, se entrega por nós. É o nosso Deus que, com amor sem medida.
Será uma pequena celebração com três partes, o rito da palavra, o momento da cruz e a oração pelo povo de Deus.
COMENTÁRIO INICIAL
Comentarista – Uma cena toma conta do nosso olhar, a cena do Calvário. Somos convidados a olhar para Jesus crucificado. Cada vez que fazemos isso, somos surpreendidos por algo. A cruz é uma fonte de amor que nunca se esgota, principalmente nos seus significados. Vamos nos deixar invadir por tanto amor.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai...
Todos – Amém.
Animador – O Deus que nos ama com amor eterno e nos salva pela paixão do seu Filho esteja no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
PALAVRA DE DEUS (Fp 2, 5-11)
Comentarista – A morte de Jesus não é o momento definitivo, mas o passo necessário para a Ressurreição. Jesus é imolado na cruz, mas adentra no santuário que não foi feito por mãos humanas no domingo da páscoa para se apresentar ao Pai como oferenda de reparação pelos nossos pecados.
Leitor – Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
REFLEXÃO
Animador – Vamos responder às seguintes perguntas;
1 – Por que Deus se encarnou?
2 – Por que Jesus morreu na cruz?
3 – Por que devemos proclamá-lo Senhor?
DIANTE DA CRUZ
Animador – Nos coloquemos diante da cruz e louvemos a Jesus crucificado.
(momento de silêncio para contemplação e adoração)
Amimador – Vamos rezar juntos a Oração “Senhor Amado”
Ó meu Senhor Amado. Meu sumo bem e Deus meu. Perdoai o coração meu
todo contrito ó Senhor.
Com pesar infinito eu choro, infinito em rogo., pelo excessivo amor que eu vos tenho ó Senhor.
E da cruz do Santo lenho, padeceu meu bom Jesus. Derramou seu sangue na cruz, também no horto ó Senhor.
Antes quisera eu ser morto que mais tornar a ofender a meu Deus. Mas antes morrer quero eu do que mais pecar ó Senhor.
Para mais me condenar as costas vos dei ó Senhor. Mas agora com grande dor. Já me arrependo ó Senhor.
Como salvar-me eu quero, rogo a Virgem Maria que, na última agonia, nos favoreça ó Senhor.
Para que não prevaleça contra nós todo do inferno. "Eu vos peço Senhor Eterno, misericórdia ó Senhor".
Pelas dores de nossa mãe, Maria Santíssima, Senhor Deus Misericórdia.
PRECES COMUNITÁRIAS
Animador – Ao Pai, por Cristo, apresentemos nossas preces comunitárias.
(preces espontâneas)
Animador – Agora, rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai Nosso...
ORAÇÃO FINAL
Animador – Olhai com amor, ó Pai, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo livremente se entregou às mãos dos inimigos e sofreu o suplício da cruz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.
Todos – Amém.
A celebração termina aqui, sem bênção e em silêncio)
CELEBRAÇÃO PASCAL
(pode ser feita tanto no sábado à noite como no domingo)
INTRODUÇÃO
Vamos fazer a nossa celebração pascal reunidos em torno da Palavra de Deus e nos utilizando de três símbolos que nos dizem muito a respeito dos principais elementos presentes no mistério pascal:
• A vela – que nos recorda que Jesus Cristo Ressuscitado é a luz que ilumina todos os povos;
• A água – que nos lembra a graça do batismo nas suas duas dimensões que são a purificação dos pecados e a vida nova em Cristo;
• O óleo – que nos lembra o Espírito Santo, dom pascal, a e nossa unção que nos consagra a Ele e faz com que dele recebamos dons e carismas;
• O sal – que nos recorda que somos sal da terra e que devemos nos preservar da corrupção causada pelos valores terrenos.
Para a celebração, vamos preparar uma mesa com uma toalha branca, uma vela acesa, um jarro transparente com água, uma vasilha transparente com óleo e uma vasilha com sal.
COMENTÁRIO INICIAL
Comentarista – Irmãos e irmãs, estamos realizando a nossa Celebração Pascal, a celebração do ponto central da história da Salvação, que nos é dado pela Ressurreição do Senhor.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai..
Todos – Amém.
Animador – O Deus todo-poderoso que nos concedeu a salvação em Jesus Cristo esteja presente no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
SALMODIA
Animador – Com alegria, vamos render graças ao nosso Deus, que nos renova a cada ano com a festa da Páscoa de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, rezando o Salmo 33.
Ref. – Firmai-nos, Senhor, em vosso amor.
Salmista – Bendirei o Senhor Deus em todo tempo, seu louvor estará sempre em minha boca, minha alma se gloria no Senhor, que ouçam os humildes e se alegrem! R.
Salmista – Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. R.
Salmista – Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. R.
Salmista – O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! R.
RITO DA PALAVRA (Lc 24, 13-31)
Comentarista – O Ressuscitado caminha conosco pelas estradas da vida, dialoga conosco, nos revela as Sagradas Escrituras a respeito dele e permanece conosco.
Leitor –
Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram. Perguntou-lhes, então: De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes? Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias? Perguntou-lhes ele: Que foi? Disseram: A respeito de Jesus de Nazaré... Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel e agora, além de tudo isto, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam. É verdade que algumas mulheres dentre nós nos alarmaram. Elas foram ao sepulcro, antes do nascer do sol; e não tendo achado o seu corpo, voltaram, dizendo que tiveram uma visão de anjos, os quais asseguravam que está vivo. Alguns dos nossos foram ao sepulcro e acharam assim como as mulheres tinham dito, mas a ele mesmo não viram. Jesus lhes disse: Ó gente sem inteligência! Como sois tardos de coração para crerdes em tudo o que anunciaram os profetas! Porventura não era necessário que Cristo sofresse essas coisas e assim entrasse na sua glória? E começando por Moisés, percorrendo todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava dito em todas as Escrituras. Aproximaram-se da aldeia para onde iam e ele fez como se quisesse passar adiante. Mas eles forçaram-no a parar: Fica conosco, já é tarde e já declina o dia. Entrou então com eles. Aconteceu que, estando sentado conjuntamente à mesa, ele tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e serviu-lho. Então se lhes abriram os olhos e o reconheceram..., mas ele desapareceu. Diziam então um para o outro: Não se nos abrasava o coração, quando ele nos falava pelo caminho e nos explicava as Escrituras? Levantaram-se na mesma hora e voltaram a Jerusalém. Aí acharam reunidos os Onze e os que com eles estavam. Todos diziam: O Senhor ressuscitou verdadeiramente e apareceu a Simão.
REFLEXÃO
Animador – Vamos refletir sobre este trecho do Evangelho respondendo às seguintes perguntas:
1 – Reconhecemos o ressuscitado caminhando conosco pelas estradas da vida?
2 – Dialogamos com Jesus Ressuscitado?
3 – Aprendemos com Jesus Ressuscitado?
4 – Procuramos viver em comunhão com Jesus Ressuscitado?
PRECES COMUNITÁRIAS
Animador – Apresentemos ao Senhor as nossas orações para que Ele vele sobre esta família que estamos visitando. A nossa resposta será: Enviai sobre nós o vosso Espírito Santo.
1 – Para que Deus nos conceda a cada dia a graça de reconhecer a presença de Jesus Ressuscitado em nossas vidas, rezemos ao Senhor.
2 – Para que esta família seja sempre uma Igreja doméstica que testemunhe ao mundo a presença do Ressuscitado, rezemos ao Senhor.
3 – Para que o nosso testemunho seja motivo para a conversão dos afastados, rezemos ao Senhor.
Animador – Agora, rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai Nosso...
REZANDO DIANTE DA VELA
Comentarista – Vamos rezar diante da vela.
Animador – Pai de bondade que nos destes a graça de crer no Cristo Ressuscitado, concedei que a nossa vida seja sempre iluminada pela sua luz que dissipa as trevas do erro, do pecado e da morte.
Todos – Amém.
REZANDO DIANTE DA ÁGUA
Comentarista – Vamos rezar diante da água que recorda o nosso batismo.
Animador – Senhor, nosso Deus, que nos destes renascer nas águas do batismo, concedei a todos os que forem aspergidos por esta água a graça de buscar-vos mais e viver em perfeita comunhão convosco.
Todos – Amém.
(O animador pega um pequeno ramo, mergulha na água e asperge os presentes)
REZANDO DIANTE DO ÓLEO
Comentarista – Vamos rezar diante do óleo, que nos recorda a unção do Espírito Santo.
Animador – Deus, nosso Pai, que nos concedestes o Espírito Santo como dom pascal, concedei-nos também os seus sete dons e os carismas que nos são necessários para que estejamos sempre a serviço do Reino dos Céus.
Todos – Amém.
REZANDO DIANTE DO SAL
Comentarista – Vamos rezar diante do sal, que nos recorda a necessidade de sermos fiéis aos valores do alto.
Animador – Deus, que nos fizestes sal da terra, fazei que testemunhemos sempre o vosso Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, vivendo com fidelidade os valores evangélicos e não deixando nos levar pelos erros do mundo.
Todos – Amém.
ORAÇÃO FINAL
Animador – Oremos. Senhor nosso Deus, permanecei nesta casa e cuidai d nossa família para que, vivendo com alegria o tempo pascal, possamos crescer em santidade e participar da herança eterna que Jesus Cristo nos mereceu. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos – Amém.
Animador – O Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos – Amém.
SEMANA SANTA NA IGREJA DOMÉSTICA
OBSERVAÇÕS PRELIMINARES
Estamos iniciando a Semana Santa e nos lamentando que este ano a sua celebração está sendo limitada e que teremos que nos limitar a nossa participação às mídias sociais ou à televisão.
Porém, a nossa participação não se limita aos eventos realizados em nossas paróquias ou capelas. A família é uma Igreja doméstica e por isso pode e deve, ao seu modo e segundo a sua condição, realizar celebrações próprias onde seus membros, leigos e leigas, exercem o sacerdócio comum dos fiéis.
Por isso, proponho três celebrações familiares, que não são litúrgicas nem se propõem a substituir a liturgia da Igreja nem diminuir o seu valor, mas enriquecer a participação de todas as pessoas neste mistério tão grande da nossa fé, que é o mistério pascal. Com isso, você pode participar da vida da Igreja através dos meios de comunicação social, mas também pode acrescentar a essa participação celebrações na sua casa com a sua família.
QUINTA FEIRA SANTA
A ceia do Senhor
INTRODUÇÃO
Na Quinta Feira Santa celebramos a Ceia do Senhor. Se olharmos na Sagrada Escritura, veremos que o povo de Israel celebrava com fé a sua festa pascal numa ceia em família.
A ceia, a festa e o banquete sempre foram sinais do Reino de Deus. O povo costuma dizer que coisa boa é festa: a gene come de graça, bebe de graça, se diverte de graça e o dono da festa ainda agradece porque a gente foi. O Reino de Deus é assim: reino da festa, da confraternização, da saciedade, da gratuidade, do encontro de pessoas, da alegria.
As Sagradas Escrituras estão repletas de exemplos disso as palavras do profeta Isaías: “Todos vós, que estais sedentos, vinde à nascente das águas; vinde comer, vós que não tendes alimento. Vinde comprar trigo sem dinheiro, vinho e leite sem pagar! Por que despender vosso dinheiro naquilo que não alimenta, e o produto de vosso trabalho naquilo que não sacia? Se me ouvis, comereis excelentes manjares, uma suculenta comida fará vossas delícias. Prestai-me atenção, e vinde a mim; escutai, e vossa alma viverá: quero concluir convosco uma eterna aliança, outorgando-vos os favores prometidos a Davi” (Is 55, 1-3).
Por isso, a refeição pode e deve ser valorizada como um momento celebrativo, de encontro com Deus e com as pessoas num momento particular de viver um pouco do que é o céu.
A proposta é fazer do jantar da quinta-feira santa a celebração da ceia com uma oração introdutória, um pequeno rito da palavra, a refeição, a ação de graças e a oração final. A família pode introduzir músicas à vontade, inclusive no momento da refeição.
MOTIVAÇÃO
Estamos na quinta-feira santa e neste dia celebramos a última ceia, na qual Jesus instituiu o sacramento da Eucaristia, da sua presença real entre nós nas espécies do pão e do vinho como alimento, memória e sacrifício. Mas para o nosso povo, este sacramento também tem um significado muito especial: é o sacramento da comunhão. Por isso, vamos fazer deste jantar um momento especial de oração, de comunhão com Deus e de comunhão espiritual com os irmãos e irmãs. Que sejam momentos agradáveis entre nós, o alimento nos recorde que o principal alimento da nossa vida é o amor e que a fé seja a causa da verdadeira festa da nossa vida, que é a festa do Reino.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai...
Todos – Amém.
Animador – O Deus que nos convida a celebrar em família a festa do seu Reino recordando a Eucaristia esteja no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
PALAVRA DE DEUS (Ap 3, 20-21)
Animador – Jesus quer entrar na nossa casa para cear conosco. Vamos fazer desse jantar a oportunidade para que isso aconteça
Leitor – Leitura do Livro do Apocalipse de São João. Eis que estou à porta e bato: se alguém ouvir a minha voz e me abrir a porta, entrarei em sua casa e cearemos, eu com ele e ele comigo. Ao vencedor concederei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. Palavra do Senhor.
Todos – Graças a Deus.
REFLEXÃO
Animador – Vamos responder às seguintes perguntas;
1 – Ouvimos a voz de Jesus?
2 – As nossas portas estão abertas para Jesus?
3 – Vamos fazer com Ele a refeição do Reino?
MOMENTO DA REFEIÇÃO
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, que fez da nossa família a vossa Igreja doméstica.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, que nos concedeis a alegria da convivência convosco e em família.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
Animador – Bendito sejais, Senhor nosso Deus, porque na vossa bondade abençoais todos os nossos alimentos a fim de que fortaleçam o nosso corpo e animem o nosso espírito.
Todos – Bendito seja Deus para sempre.
MOMENTO DE AÇÃO DE GRAÇAS
Animador – Vamos rezar, em ação de graças rezando o Salmo 115/116B, 12-19.
Salmista – Que poderei retribuir ao Senhor Deus por tudo aquilo que ele fez em meu favor? Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido.
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
Salmista – É sentida por demais pelo Senhor a morte de seus santos, seus amigos. Eis que sou o vosso servo, ó Senhor, vosso servo que nasceu de vossa serva; mas me quebrastes os grilhões da escravidão!
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
Salmista – Por isso oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor. Vou cumprir minhas promessas ao Senhor na presença de seu povo reunido; nos átrios da casa do Senhor, em teu meio, ó cidade de Sião!
Todos – Eu vos oferto um sacrifício de louvor, invocando o nome santo do Senhor!
ORAÇÃO FINAL
Animador – Rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai nosso...
Animador – Deus de bondade, que nos concedestes estes momentos agradáveis em vossa companhia, nós vos louvamos e bendizemos por isso, e vos pedimos: dai-nos a graça de participar um dia do banquete eterno na vossa casa. Por Cristo, nosso Senhor.
Todos – Amém.
Animador – Que o Senhor nos abençoe e nos guarde. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
Todos – Amém.
SEXTA-FEIRA SANTA
Paixão e morte do Senhor
INTRODUÇÃO
Neste dia em que celebramos a paixão e a morte do Senhor, nossa família, como Igreja doméstica, também é convidada a rezar. A cruz é a maior manifestação do amor do nosso Deus Trindade por todos nós. Vemos o Pai que entrega o seu próprio Filho e vemos o Filho que agindo no Espírito Santo, se entrega por nós. É o nosso Deus que, com amor sem medida.
Será uma pequena celebração com três partes, o rito da palavra, o momento da cruz e a oração pelo povo de Deus.
COMENTÁRIO INICIAL
Comentarista – Uma cena toma conta do nosso olhar, a cena do Calvário. Somos convidados a olhar para Jesus crucificado. Cada vez que fazemos isso, somos surpreendidos por algo. A cruz é uma fonte de amor que nunca se esgota, principalmente nos seus significados. Vamos nos deixar invadir por tanto amor.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai...
Todos – Amém.
Animador – O Deus que nos ama com amor eterno e nos salva pela paixão do seu Filho esteja no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
PALAVRA DE DEUS (Fp 2, 5-11)
Comentarista – A morte de Jesus não é o momento definitivo, mas o passo necessário para a Ressurreição. Jesus é imolado na cruz, mas adentra no santuário que não foi feito por mãos humanas no domingo da páscoa para se apresentar ao Pai como oferenda de reparação pelos nossos pecados.
Leitor – Leitura da Carta de São Paulo aos Filipenses. Dedicai-vos mutuamente a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de escravo e assemelhando-se aos homens. E, sendo exteriormente reconhecido como homem, humilhou-se ainda mais, tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz. Por isso Deus o exaltou soberanamente e lhe outorgou o nome que está acima de todos os nomes, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho no céu, na terra e nos infernos. E toda língua confesse, para a glória de Deus Pai, que Jesus Cristo é Senhor.
REFLEXÃO
Animador – Vamos responder às seguintes perguntas;
1 – Por que Deus se encarnou?
2 – Por que Jesus morreu na cruz?
3 – Por que devemos proclamá-lo Senhor?
DIANTE DA CRUZ
Animador – Nos coloquemos diante da cruz e louvemos a Jesus crucificado.
(momento de silêncio para contemplação e adoração)
Amimador – Vamos rezar juntos a Oração “Senhor Amado”
Ó meu Senhor Amado. Meu sumo bem e Deus meu. Perdoai o coração meu
todo contrito ó Senhor.
Com pesar infinito eu choro, infinito em rogo., pelo excessivo amor que eu vos tenho ó Senhor.
E da cruz do Santo lenho, padeceu meu bom Jesus. Derramou seu sangue na cruz, também no horto ó Senhor.
Antes quisera eu ser morto que mais tornar a ofender a meu Deus. Mas antes morrer quero eu do que mais pecar ó Senhor.
Para mais me condenar as costas vos dei ó Senhor. Mas agora com grande dor. Já me arrependo ó Senhor.
Como salvar-me eu quero, rogo a Virgem Maria que, na última agonia, nos favoreça ó Senhor.
Para que não prevaleça contra nós todo do inferno. "Eu vos peço Senhor Eterno, misericórdia ó Senhor".
Pelas dores de nossa mãe, Maria Santíssima, Senhor Deus Misericórdia.
PRECES COMUNITÁRIAS
Animador – Ao Pai, por Cristo, apresentemos nossas preces comunitárias.
(preces espontâneas)
Animador – Agora, rezemos todos juntos a oração que o Senhor nos ensinou.
Todos – Pai Nosso...
ORAÇÃO FINAL
Animador – Olhai com amor, ó Pai, esta vossa família, pela qual nosso Senhor Jesus Cristo livremente se entregou às mãos dos inimigos e sofreu o suplício da cruz. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho na unidade do Espírito Santo.
Todos – Amém.
A celebração termina aqui, sem bênção e em silêncio)
CELEBRAÇÃO PASCAL
(pode ser feita tanto no sábado à noite como no domingo)
INTRODUÇÃO
Vamos fazer a nossa celebração pascal reunidos em torno da Palavra de Deus e nos utilizando de três símbolos que nos dizem muito a respeito dos principais elementos presentes no mistério pascal:
• A vela – que nos recorda que Jesus Cristo Ressuscitado é a luz que ilumina todos os povos;
• A água – que nos lembra a graça do batismo nas suas duas dimensões que são a purificação dos pecados e a vida nova em Cristo;
• O óleo – que nos lembra o Espírito Santo, dom pascal, a e nossa unção que nos consagra a Ele e faz com que dele recebamos dons e carismas;
• O sal – que nos recorda que somos sal da terra e que devemos nos preservar da corrupção causada pelos valores terrenos.
Para a celebração, vamos preparar uma mesa com uma toalha branca, uma vela acesa, um jarro transparente com água, uma vasilha transparente com óleo e uma vasilha com sal.
COMENTÁRIO INICIAL
Comentarista – Irmãos e irmãs, estamos realizando a nossa Celebração Pascal, a celebração do ponto central da história da Salvação, que nos é dado pela Ressurreição do Senhor.
ORAÇÃO INICIAL
Animador – Em nome do Pai..
Todos – Amém.
Animador – O Deus todo-poderoso que nos concedeu a salvação em Jesus Cristo esteja presente no coração e na vida de cada um de nós.
Todos – Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.
SALMODIA
Animador – Com alegria, vamos render graças ao nosso Deus, que nos renova a cada ano com a festa da Páscoa de seu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, rezando o Salmo 33.
Ref. – Firmai-nos, Senhor, em vosso amor.
Salmista – Bendirei o Senhor Deus em todo tempo, seu louvor estará sempre em minha boca, minha alma se gloria no Senhor, que ouçam os humildes e se alegrem! R.
Salmista – Comigo engrandecei ao Senhor Deus, exaltemos todos juntos o seu nome! Todas as vezes que o busquei, ele me ouviu, e de todos os temores me livrou. R.
Salmista – Contemplai a sua face e alegrai-vos, e vosso rosto não se cubra de vergonha! Este infeliz gritou a Deus, e foi ouvido, e o Senhor o libertou de toda angústia. R.
Salmista – O anjo do Senhor vem acampar ao redor dos que o temem, e os salva. Provai e vede quão suave é o Senhor! Feliz o homem que tem nele o seu refúgio! R.
RITO DA PALAVRA (Lc 24, 13-31)
Comentarista – O Ressuscitado caminha conosco pelas estradas da vida, dialoga conosco, nos revela as Sagradas Escrituras a respeito dele e permanece conosco.
Leitor –
Nesse mesmo dia, dois discípulos caminhavam para uma aldeia chamada Emaús, distante de Jerusalém sessenta estádios. Iam falando um com o outro de tudo o que se tinha passado. Enquanto iam conversando e discorrendo entre si, o mesmo Jesus aproximou-se deles e caminhava com eles. Mas os olhos estavam-lhes como que vendados e não o reconheceram. Perguntou-lhes, então: De que estais falando pelo caminho, e por que estais tristes? Um deles, chamado Cléofas, respondeu-lhe: És tu acaso o único forasteiro em Jerusalém que não sabe o que nela aconteceu estes dias? Perguntou-lhes ele: Que foi? Disseram: A respeito de Jesus de Nazaré... Era um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e de todo o povo. Os nossos sumos sacerdotes e os nossos magistrados o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. Nós esperávamos que fosse ele quem havia de restaurar Israel e agora, além de tudo isto, é hoje o terceiro dia que essas coisas sucederam. É verdade que algumas mulheres
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TEMA: VERDADEIRAMENTE JESUS É O FILHO DE DEUS
MOTIVAÇÃO
Cada vez que paramos para pensar na paixão e morte de Jesus, uma ideia nova vem na nossa cabeça e nos enriquece. Mas nunca conseguimos esgotar o assunto porque o amor manifesto na cruz não se esgota. A paixão de Cristo sempre nos surpreende e se faz apelo para vivermos novos aspectos do amor.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, que sois amor eterno, nos amais com amor eterno e nos educais para a vivência do amor a fim de que sejamos perfeitos como Vós sois perfeito, ajudai-nos a crescer no amor.
Que as vossas bênçãos e graças nos acompanhem no dia de hoje. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 163, o seguinte:
Neste caminho, o progresso no bem, o amadurecimento espiritual e o crescimento do amor são o melhor contrapeso ao mal. Ninguém resiste, se escolhe arrastar-se em ponto morto, se se contenta com pouco, se deixa de sonhar com a oferta de maior dedicação ao Senhor; e, menos ainda, se cai num sentido de derrota, porque “quem começa sem confiança, perdeu de antemão metade da batalha e enterra os seus talentos. O triunfo cristão é sempre uma cruz, mas cruz que é, simultaneamente, estandarte de vitória, que se empunha com ternura batalhadora contra as investidas do mal”.
A cruz é a consequência do amadurecimento espiritual e do crescimento do amor porque é a total entrega de si para Deus e para os irmãos e irmãs. É dar tudo de si e tudo o que se tem para que o Reino de Deus se torne uma realidade na história da humanidade.
A PALAVRA NOS ENSINA
O Evangelho que nos é proposto pela liturgia de hoje é Mt 27,11-54, e nos diz:
Naquele tempo, Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou: “Tu és o rei dos judeus?” Jesus declarou: “É como dizes”. E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. Então Pilatos perguntou: “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?” Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. Então Pilatos perguntou à multidão reunida: “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?” Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele: “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele”. Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. O governador tornou a perguntar: “Qual dos dois quereis que eu solte?” Eles gritaram: “Barrabás”. Pilatos perguntou: “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?” Todos gritaram: “Seja crucificado!” Pilatos falou: “Mas, que mal ele fez?” Eles, porém, gritaram com mais força: “Seja crucificado!” Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse: “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!” O povo todo respondeu: “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos”. Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser crucificado. Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele. Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho; depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo: “Salve, rei dos judeus!” Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”. Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. E ficaram ali sentados, montando guarda. Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação: “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”. Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: “Tu, que ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!” Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da Lei e os anciãos, também zombavam de Jesus: “A outros salvou... a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel... Desça agora da cruz! E acreditaremos nele. Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”. Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus, o insultavam. Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito: “Eli, Eli, lamá sabactâni?” Que quer dizer: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?” Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram: “Ele está chamando Elias!” E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. Outros, porém, disseram: “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!”
Narrador 2: Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. Os túmulos se abriram e muito corpos dos santos falecidos ressuscitaram! Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram: “Ele era mesmo Filho de Deus!” Palavra da Salvação.
O Evangelho de hoje é a narrativa da paixão. Os fatos falam por sim mesmos e nos convidam à reflexão sobre o grande amor manifesto por Jesus quando se entrega por nós, o justo pelos pecadores, para que nós fôssemos reconciliados com Deus para viver uma nova e eterna Aliança com Ele, selada no sangue de Cristo derramado na cruz.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Por que precisamos crescer no amor e amadurecer na espiritualidade?
2 – Como a cruz se apresenta como modelo do amor?
3 – Por que Jesus se entrega por nós?
4 – Quais as consequências da Nova Aliança para o cristão?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que cresçamos no amor e amadureçamos nossa espiritualidade, rezemos:
R – Ensinai-nos as lições da paixão de Cristo.
2 – Para que abracemos com amor a nossa cruz de cada dia, rezemos:
3 – Para que descubramos em Cristo novas motivações para a vivência do amor, rezemos:
4 – Para que busquemos sempre as coisas do alto, rezemos:
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar o nosso Deus rezando o Salmo 104/105
Dai graças ao Senhor, gritai seu nome, anunciai entre as nações seus grandes feitos! Cantai, entoai salmos para ele, publicai todas as suas maravilhas! Gloriai-vos em seu nome que é santo, exulte o coração que busca a Deus!
Procurai o Senhor Deus e seu poder, buscai constantemente a sua face! Lembrai as maravilhas que ele fez, seus prodígios e as palavras de seus lábios!
Descendentes de Abraão, seu servidor, e filhos de Jacó, seu escolhido, ele mesmo, o Senhor, é nosso Deus, vigoram suas leis em toda a terra.
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Cultivar a espiritualidade e a vivência do amor;
2 – Abraçar com a mor a cruz de cada dia;
3 – Procurar em Jesus as verdadeiras motivações para viver;
4 – Buscar sempre as coisas do alto.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor, vosso Filho sofreu a morte de cruz para nos salvar, fazei que assumamos a nossa cruz de cada dia para contribuirmos para a salvação da humanidade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
ESPIRITUALIDADE EM TEMPOS DE QUARENTENA
DATA: 05 DE ABRIL
TARDE
TEMA: JESUS CRISTO É O CAMINHO
MOTIVAÇÃO
Ninguém chega a um determinado local se não for pelo caminho certo. Os atalhos são traiçoeiros e, na maioria das vezes, trilhas para a morte. Jesus é o único caminho que nos leva ao Pai porque Ele é o Caminho, a porta do Reino dos Céus.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, sabemos que somente por Jesus, o Caminho, poderemos chegar até Vós. Dai-nos a graça de permanecermos sempre unidos a Ele.
Que as vossas bênçãos e graças continuem presentes em nossas vidas. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 15, o seguinte:
Deixa que a graça do teu Batismo frutifique num caminho de santidade. Deixa que tudo esteja aberto a Deus e, para isso, opta por Ele, escolhe Deus sem cessar. Não desanimes, porque tens a força do Espírito Santo para tornar possível a santidade e, no fundo, esta é o fruto do Espírito Santo na tua vida (cf. Gl 5, 22-23). Quando sentires a tentação de te enredares na tua fragilidade, levanta os olhos para o Crucificado e diz-Lhe: “Senhor, sou um miserável! Mas Vós podeis realizar o milagre de me tornar um pouco melhor”. Na Igreja, santa e formada por pecadores, encontrarás tudo o que precisas para crescer rumo à santidade. “Como uma noiva que se adorna com as suas joias” (Is 61, 10), o Senhor cumulou-a de dons com a Palavra, os Sacramentos, os santuários, a vida das comunidades, o testemunho dos santos e uma beleza multiforme que deriva do amor do Senhor.
Jesus é o caminho que nos leva ao Pai, o caminho de santidade e para a santidade que se realiza na Igreja, que é o seu Corpo Místico. Na Igreja, permanecemos unidos ao Cristo Cabeça, permanecemos no Caminho que leva ao Pai e, perseverando em Jesus que é o Caminho, chegaremos ao Pai.
A PALAVRA NOS ENSINA
Vamos usar para a nossa reflexão o texto de Jo 10, 1-9.
Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem. Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhecem a voz. Mas não seguem o estranho; antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. Jesus disse-lhes essa parábola, mas não entendiam do que ele queria falar. Jesus tornou a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem.
Não existe salvação sem ser em Jesus Cristo, pois ele é a porta, não a porta larga do mundo, mas a porta estreita que se abre para uma eternidade feliz. Somente nele podemos entrar no Reino de Deus porque Ele é o caminho que conduz ao Pai, para o Reino no qual nós, ovelhas do Senhor, encontraremos as verdadeiras pastagens que são os alimentos espirituais que nos alimentam na caminhada para Deus.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Por que o batismo deve se frutificar num caminho de santidade?
2 – Vemos em Jesus o Caminho que nos leva ao Pai?
3 – Nos esforçamos para passar pela porta estreita que é Jesus para entrarmos no Reino?
4 – Procuramos os verdadeiros alimentos que nos sustentam na caminhada para Deus?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que busquemos sempre a santidade, rezemos:
R – Fazei que caminhemos na estrada de Jesus.
2 – Para que Jesus seja sempre o nosso caminho, rezemos:
3 – Para que procuremos em Jesus a porta do céu, rezemos:
4 – Para que nos alimentemos da Eucaristia, da Palavra, da comunhão fraterna e da caridade, rezemos:
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar a Deus rezando o Salmo 138/139, 13-16.
Fostes vós que me formastes as entranhas, e no seio de minha mãe vós me tecestes. Eu vos louvo e vos dou graças, ó Senhor, porque de modo admirável me formastes! Que prodígio e maravilha as vossas obras!
Até o mais íntimo, Senhor, me conheceis; nenhuma sequer de minhas fibras ignoráveis, quando eu era modelado ocultamente, era formado nas entranhas subterrâneas.
Ainda informe, os vossos olhos me olharam, e por vós foram previstos os meus dias; em vosso livro estavam todos anotados, antes mesmo que um só deles existisse.
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Buscar a santidade;
2 – Caminhar na estrada de Jesus;
3 – Procurar passar pela porta estreita;
4 – Nos alimentemos da Eucaristia, da Palavra, da comunhão fraterna e da caridade.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor, que não sejamos seduzidos pelos caminhos do mundo nem procuremos passar pela porta larga do descompromisso convosco e com nossos irmãos e irmãs, mas que Jesus seja o nosso Caminho e a nossa Porta. Por Cristo, nosso Senhor, Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
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TEMA: UM MORRE PARA QUE TODOS VIVAM
MOTIVAÇÃO
Jesus é condenado à morte antes mesmo do seu julgamento, o que mostra toda a farsa realizada pelos sumos sacerdotes. Mas Jesus se entrega. A sua vida é a concretização do amor oblativo, da total entrega de si a Deus e a nós, seus irmãos e irmãs, em vista do nosso bem e da nossa salvação.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor nosso Deus, que manifestais a nós a vossa total misericórdia quando, para nos salvar, entregais vosso Filho e Ele vive por nós o amor até as suas últimas consequências. Assim, somos remidos do pecado e vivemos em Vós.
Que as vossas bênçãos e graças nos acompanhem no dia de hoje. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 20, o seguinte:
Esta missão tem o seu sentido pleno em Cristo e só se compreende a partir d’Ele. No fundo, a santidade é viver em união com Ele os mistérios da sua vida; consiste em associar-se duma maneira única e pessoal à morte e ressurreição do Senhor, em morrer e ressuscitar continuamente com Ele. Mas pode também envolver a reprodução na própria existência de diferentes aspetos da vida terrena de Jesus: a vida oculta, a vida comunitária, a proximidade aos últimos, a pobreza e outras manifestações da sua doação por amor. A contemplação destes mistérios, como propunha Santo Inácio de Loyola, leva-nos a encarná-los nas nossas opções e atitudes. Porque “tudo, na vida de Jesus, é sinal do seu mistério”, “toda a vida de Cristo é revelação do Pai”, “toda a vida de Cristo é mistério de redenção”, “toda a vida de Cristo é mistério de recapitulação”, e “tudo o que Cristo viveu, Ele próprio faz com que o possamos viver n’Ele e Ele vivê-lo em nós”.
A vida de Jesus foi uma total oferenda a Deus. Não tinha onde nascer, não fez milagres em seu favor, não tinha onde morar e não tinha status social nem religioso. Nunca pensou em si e nunca usou do ser divino para beneficiar-se humanamente. Viveu por nós e morreu por nós. É a vida marcada pelo amor oblativo: o amor da total entrega, do nada para si e tudo para os outros. Participar da missão de Cristo é amar como ele amou, viver o novo mandamento até as últimas consequências.
A PALAVRA NOS ENSINA
O Evangelho que nos é proposto pela liturgia de hoje é Jo 11,45-56, e nos diz:
Naquele tempo, muitos dos judeus que tinham ido à casa de Maria e viram o que Jesus fizera, creram nele. Alguns, porém, foram ter com os fariseus e contaram o que Jesus tinha feito. Então os sumos sacerdotes e os fariseus reuniram o Conselho e disseram: “Que faremos? Este homem realiza muitos sinais. Se deixamos que ele continue assim, todos vão acreditar nele, e virão os romanos e destruirão o nosso Lugar Santo e a nossa nação”. Um deles, chamado Caifás, sumo sacerdote em função naquele ano, disse: “Vós não entendeis nada. Não percebeis que é melhor um só morrer pelo povo do que perecer a nação inteira?” Caifás não falou isso por si mesmo. Sendo sumo sacerdote em função naquele ano, profetizou que Jesus iria morrer pela nação. E não só pela nação, mas também para reunir os filhos de Deus dispersos. A partir desse dia, as autoridades judaicas tomaram a decisão de matar Jesus. Por isso, Jesus não andava mais em público no meio dos judeus. Retirou-se para uma região perto do deserto, para a cidade chamada Efraim. Ali permaneceu com os seus discípulos. A Páscoa dos judeus estava próxima. Muita gente do campo tinha subido a Jerusalém para se purificar antes da Páscoa. Procuravam Jesus e, ao reunirem-se no Templo, comentavam entre si: “Que vos parece? Será que ele não vem para a festa?” Palavra da Salvação.
Jesus é condenado à morte antes do seu próprio julgamento. Os sumos sacerdotes e os fariseus não conheceram Jesus, não souberam perceber o tempo em que foram visitados e não descobriram o sentido mais profundo da sua presença na história da humanidade. Quem conhece Jesus, o Deus da Vida, constrói a vida, mas quem não o conhece, mata! Evangelizar significa também apresentar Jesus como o Deus da Vida presente no meio de nós, a fim de que, ao reconhecer essa presença, as pessoas entendam que ser cristão significa ser compromissado com a vida e ser capaz de transformar essa sociedade de morte.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Por que Jesus tem por nós um amor oblativo?
2 – Como Jesus mostra por nós o amor oblativo?
3 – Por que devemos viver um amor oblativo?
4 – Como a evangelização manifesta esse amor oblativo?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que procuremos compreender cada vez melhor o amor que Jesus tem por todos nós, rezemos:
R – Senhor, ensinai-nos a amar como Vós amais.
2 – Para que vejamos a morte de Jesus na cruz como uma manifestação do amor da Santíssima Trindade por todos nós, rezemos: R.
3 – Para que, configurados a Cristo pela graça do batismo, descubramos sempre novas formas de viver o amor oblativo, rezemos: R.
4 – Para que compreendamos que evangelizar é a melhor forma que temos de amar as pessoas porque contribuímos para que recebam bens eternos, rezemos: R.
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar o nosso Deus rezando o Salmo 116/117
Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes, povos todos, festejai-o! Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel!
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Compreender melhor o amor de Deus;
2 – Ver a obra da cruz como manifestação do amor Trinitário por nós;
3 – Viver melhor o nosso batismo;
4 – Nos empenhar no trabalho evangelizador.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor, Deus de amor e de bondade, dai-nos a graça de descobrir no amor oblativo de Jesus a Vida Nova que recebemos e a nossa vocação eterna. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
ESPIRITUALIDADE EM TEMPOS DE QUARENTENA
DATA: 04 de abril
TARDE
TEMA: JESUS E A FINALIDADE ÚLTIMA DA EXISTÊNCIA HUMANA
MOTIVAÇÃO
Nós vimos que nos temos um Deus que é Uno e Trino, é a Trindade nas Pessoas do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Da Trindade, vem para nós as virtudes teologais, ao Filho, corresponde a fé, ao Espírito Santo corresponde a esperança e ao Pai corresponde a caridade. Essas três virtudes teologais estão presentes em Cristo, o Bom Pastor. O Pastor tem a função de conduzir, reunir e cuidar, de onde vem o tríplice múnus. A fé determina a função de conduzir, da qual decorre o múnus profético, a esperança determina a função de reunir, da qual decorre o múnus sacerdotal e a caridade determina a função de cuidar, da qual decorre o múnus real. Agora vamos ver como tudo isso se realiza em Jesus para que a nossa salvação aconteça. O múnus profético faz com que Jesus seja a verdade, o múnus sacerdotal faz com que Ele seja o caminho e o múnus real faz com que Ele seja a vida.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, vosso Filho é o Caminho, a Verdade e a Vida. Ninguém chega a Vós senão por Ele. Ajudai-nos a conhecer esta verdade para que cheguemos um dia à vossa casa para vivermos eternamente convosco.
Que as vossas bênçãos e graças continuem presentes em nossas vidas. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 170, o seguinte:
É verdade que o discernimento espiritual não exclui as contribuições de sabedorias humanas, existenciais, psicológicas, sociológicas ou morais; mas transcende-as. Não bastam sequer as normas sábias da Igreja. Lembremo-nos sempre de que o discernimento é uma graça. Embora inclua a razão e a prudência, supera-as, porque trata-se de entrever o mistério daquele projeto, único e irrepetível, que Deus tem para cada um e que se realiza no meio dos mais variados contextos e limites. Não está em jogo apenas um bem-estar temporal, nem a satisfação de realizar algo de útil, nem mesmo o desejo de ter a consciência tranquila. Está em jogo o sentido da minha vida diante do Pai que me conhece e ama, aquele sentido verdadeiro para o qual posso orientar a minha existência e que ninguém conhece melhor do que Ele. Em suma, o discernimento leva à própria fonte da vida que não morre, isto é, conhecer o Pai, o único Deus verdadeiro, e a quem Ele enviou, Jesus Cristo (cf. Jo 17, 3). Não requer capacidades especiais nem está reservado aos mais inteligentes e instruídos; o Pai compraz-Se em manifestar-Se aos humildes (cf. Mt 11, 25).
Jesus é aquele que nos revela o Pai, nos revela o Reino de Deus. Pela sua Palavra, se faz Verdade e nos mostra o Pai, na comunhão, se faz o caminho para chegarmos até Ele e pela entrega de si mesmo, é a Vida que se faz eterna em nós pelo dom de si, pois fonte da vida que não morre é conhecer o Pai, o único Deus verdadeiro, e a quem Ele enviou, Jesus Cristo.
A PALAVRA NOS ENSINA
Vamos usar para a nossa reflexão o texto de Jo 14, 1-6.
Não se perturbe o vosso coração. Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas. Não fora assim, e eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar. Depois de ir e vos preparar um lugar, voltarei e tomar-vos-ei comigo, para que, onde eu estou, também vós estejais. E vós conheceis o caminho para ir aonde vou. Disse-lhe Tomé: Senhor, não sabemos para onde vais. Como podemos conhecer o caminho? Jesus lhe respondeu: Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
Não chegaremos ao nosso destino eterno a não ser por Jesus Cristo, que é o Caminho, a Verdade e a Vida. Precisamos conhecer melhor a pessoa e a vontade de Jesus se quisermos, um dia, viver eternamente no Reino definitivo.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Por que sem Jesus ninguém chega ao Pai?
2 – Por que Jesus é o caminho?
3 – Por que Jesus é a verdade?
4 – Por que Jesus é a vida?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que conheçamos melhor Jesus e possamos chegar ao Pai, rezemos:
R – Dai-nos chegar a Vós por vosso Filho.
2 – Para que descubramos Jesus como caminho, rezemos: R.
3 – Para que descubramos Jesus como verdade. Rezemos: R.
3 – Para que descubramos Jesus como vida, rezemos: R.
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar a Deus rezando o Cântico do plano divino da salvação (Ef 1, 3-10)
Bendito e louvado seja Deus, o Pai de Jesus Cristo, Senhor nosso, que do alto céu nos abençoou em Jesus Cristo com bênção espiritual de toda sorte!
R – Bendito sejais vós, nosso Pai, que nos abençoastes em Cristo!
Foi em Cristo que Deus Pai nos escolheu, já bem antes de o mundo ser criado, para que fôssemos, perante a sua face, sem mácula e santos pelo amor. R
Por livre decisão de sua vontade, predestinou-nos, através de Jesus Cristo, a sermos nele os seus filhos adotivos, para o louvor e para a glória de sua graça, que em seu Filho bem-amado nos doou. R.
É nele que nós temos redenção, dos pecados remissão pelo seu sangue. Sua graça transbordante e inesgotável Deus derrama sobre nós com abundância, de saber e inteligência nos dotando. R.
E assim, ele nos deu a conhecer o mistério de seu plano e sua vontade, que propusera em seu querer benevolente, 10 na plenitude dos tempos realizar: o desígnio de, em Cristo, reunir todas as coisas: as da terra e as do céu. R.
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Conhecer melhor Jesus;
2 – Fazer dele o nosso caminho;
3 – Fazer dele a nossa verdade;
4 – Fazer dele a nossa vida.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor Jesus Cristo, nosso Deus e nosso irmão, fazei que sempre vos busquemos para que sejais o caminho, a verdade e a vida que nos leva ao Pai. Vós que sois Deus com o Pai na unidade do Espírito Santo. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
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TEMA: JESUS NOS FAZ VERDADEIRAMENTE LIVRES
MOTIVAÇÃO
Deus nos criou como seres livres e para vivermos a liberdade. Deus dá tanto valor à liberdade que respeita a de cada um de nós. A liberdade humana coloca limites à onipotência divina. Mas a verdadeira liberdade não brota do desejo, dos interesses ou da necessidade de satisfação. A verdadeira liberdade brota do nosso interior que, liberto das amarras da realidade material, procura os verdadeiros caminhos da felicidade, sem se deixar condicionar por elementos secundários.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor nosso Deus, livremente nos criastes à vossa imagem e semelhança para que nos tornássemos verdadeiramente livre e livremente aprendêssemos a vos amar e buscar em Vós o verdadeiro caminho para a felicidade e a plena realização.
Que as vossas bênçãos e graças nos acompanhem no dia de hoje. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 69, o seguinte:
Esta pobreza de espírito está intimamente ligada à “santa indiferença” proposta por Santo Inácio de Loyola, na qual alcançamos uma estupenda liberdade interior: “É necessário tornar-nos indiferentes face a todas as coisas criadas (em tudo aquilo que seja permitido à liberdade do nosso livre arbítrio, e não lhe esteja proibido), de tal modo que, por nós mesmos, não queiramos mais a saúde do que a doença, mais a riqueza do que a pobreza, mais a honra do que a desonra, mais uma vida longa do que curta, e assim em tudo o resto”.
A verdadeira liberdade não está ligada à realidade externa, às coisas que podemos querer ou não. A verdadeira liberdade está ligada ao nosso interior, que pode ser superior a tudo e querer voltar o seu olhar a partir de Deus ou estar preso a uma série de coisas que condicionam a nossa vida e nos leva a querer o que de fato não pode contribuir para a nossa plena realização.
A PALAVRA NOS ENSINA
O Evangelho que nos é proposto pela liturgia de hoje é Jo 8,31-42, e nos diz:
Naquele tempo, Jesus disse aos judeus que nele tinham acreditado: “Se permanecerdes na minha palavra, sereis verdadeiramente meus discípulos, e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. Responderam eles: “Somos descendentes de Abraão, e nunca fomos escravos de ninguém. Como podes dizer: ‘Vós vos tornareis livres?’” Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, todo aquele que comete pecado é escravo do pecado. O escravo não permanece para sempre numa família, mas o filho permanece nela para sempre. Se, pois, o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres. Bem sei que sois descendentes de Abraão; no entanto, procurais matar-me, porque a minha palavra não é acolhida por vós. Eu falo o que vi junto do Pai; e vós fazeis o que ouvistes do vosso pai”. Eles responderam então: “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticai as obras de Abraão! Mas agora, vós procurais matar-me, a mim, que vos falei a verdade que ouvi de Deus. Isto, Abraão não o fez. Vós fazeis as obras do vosso pai”. Disseram-lhe, então: “Nós não nascemos do adultério, temos um só pai: Deus”. Respondeu-lhes Jesus: “Se Deus fosse vosso Pai, certamente me amaríeis, porque de Deus é que eu saí, e vim. Não vim por mim mesmo, mas foi ele que me enviou”. Palavra da Salvação.
Em que consiste a liberdade? A resposta a esta pergunta sempre nos parece clara, mas só à primeira vista. O Evangelho de hoje nos mostra que os judeus pensaram que eram livres e, no entanto, não eram, porque existem muitas formas sutis de escravidão, sendo que as piores são as nossas tendências ao mal, as nossas imaturidades e as nossas fraquezas, e são piores porque brotam no nosso interior, nos enganando, porque pensamos que estamos fazendo a nossa vontade quando na verdade estamos cedendo aos nossos desejos, que não nos deixam ser livres. Somente permanecendo unidos a Cristo é que podemos vencer a nossa natureza e sermos verdadeiramente livres.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Por que Jesus denuncia as falsas noções de liberdade dos judeus?
2 – Onde se encontra a fonte da nossa liberdade?
3 – Quais são os principais condicionamentos da nossa liberdade?
4 – Como superar esses condicionamentos?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que orientemos nossas vidas a partir dos ensinamentos de Jesus, rezemos:
R – Ensinai-nos os caminhos da liberdade.
2 – Para que, criados à imagem e semelhança de Deus, busquemos nele a nossa realização e a nossa felicidade, rezemos: R.
3 – Para que superemos os condicionamentos da natureza e dos interesses humanos, rezemos: R.
4 – Para que busquemos na graça divina as forças e os critérios para sermos verdadeiramente livres, rezemos: R.
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar o nosso Deus rezando o Salmo 148.
Louvai o Senhor Deus nos altos céus, louvai-o no excelso firmamento! Louvai-o, anjos seus, todos louvai-o, louvai-o, legiões celestiais!
Louvai-o, sol e lua, e bendizei-o, louvai-o, vós estrelas reluzentes! Louvai-o, céus dos céus, e bendizei-o, e vós, águas que estais por sobre os céus.
Louvem todos e bendigam o seu nome, porque mandou e logo tudo foi criado. Instituiu todas as coisas para sempre, e deu a tudo uma lei que é imutável.
Louvai o Senhor Deus por toda a terra, grandes peixes e abismos mais profundos; fogo e granizo, e vós, neves e neblinas, furacões que executais as suas ordens.
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Buscar no Evangelho os critérios para analisar a nossa vida;
2 – Buscar em Deus a fonte da nossa liberdade;
3 – Não nos submetermos aos argumentos do mundo;
4 – Procurar a felicidade realizando a vontade de Deus.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Deus, nosso Pai, dai a todos nós a graça de descobrirmos a alegria e a liberdade de fazer parte do vosso Reino. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
ESPIRITUALIDADE EM TEMPOS DE QUARENTENA
DATA: 01 de abril
TARDE
TEMA: O MÚNUS PROFÉTICO
MOTIVAÇÃO
Jesus é o profeta e todos nós devemos participar da sua função profética. Assim. Colaboramos com palavras e ações para que o Reino de Deus seja dilatado no meio dos homens através do anúncio dos valores do Evangelho e da denúncia do pecado e das suas consequências na vida pessoal, social e eclesial.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor nosso Deus, durante toda a história da salvação Vós vos servistes de profetas para conduzir o vosso povo. O vosso Filho veio a nós como o profeta da Nova Aliança e nós, povo da Nova Aliança, participamos da sua missão profética. Fazei que compreendamos a importância dos profetas para os dias de hoje.
Que as vossas bênçãos e graças continuem presentes em nossas vidas. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 8, o seguinte:
Deixemo-nos estimular pelos sinais de santidade que o Senhor nos apresenta através dos membros mais humildes deste povo que “participam também da função profética de Cristo, difundindo o seu testemunho vivo, sobretudo pela vida de fé e de caridade”. Como nos sugere Santa Teresa Benedita da Cruz, pensemos que é através de muitos deles que se constrói a verdadeira história: “Na noite mais escura, surgem os maiores profetas e os santos. Todavia a corrente vivificante da vida mística permanece invisível. Certamente, os eventos decisivos da história do mundo foram essencialmente influenciados por almas sobre as quais nada se diz nos livros de história. E saber quais sejam as almas a quem devemos agradecer os acontecimentos decisivos da nossa vida pessoal, é algo que só conheceremos no dia em que tudo o está oculto for revelado”.
Não podemos falar em santidade sem a participação na função profética de Cristo, principalmente porque é pelo profetismo que superamos a escuridão desta vida revelando a luz do mistério de Deus presente na nossa vida e iluminando o nosso olhar para vermos, além dos fatos e eventos da vida, o verdadeiro sentido da existência humana.
A PALAVRA NOS ENSINA
Vamos usar para a nossa reflexão o texto de Jo 4, 5-19.
Chegou, pois, a uma localidade da Samaria, chamada Sicar, junto das terras que Jacó dera a seu filho José. Ali havia o poço de Jacó. E Jesus, fatigado da viagem, sentou-se à beira do poço. Era por volta do meio-dia. Veio uma mulher da Samaria tirar água. Pediu-lhe Jesus: Dá-me de beber. Pois os discípulos tinham ido à cidade comprar mantimentos. Aquela samaritana lhe disse: Sendo tu judeu, como pedes de beber a mim, que sou samaritana!... Pois os judeus não se comunicavam com os samaritanos. Respondeu-lhe Jesus: Se conhecesses o dom de Deus, e quem é que te diz: Dá-me de beber, certamente lhe pedirias tu mesma e ele te daria uma água viva. A mulher lhe replicou: Senhor, não tens com que tirá-la, e o poço é fundo... donde tens, pois, essa água viva? És, porventura, maior do que o nosso pai Jacó, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu e também os seus filhos e os seus rebanhos? Respondeu-lhe Jesus: Todo aquele que beber desta água tornará a ter sede, mas o que beber da água que eu lhe der jamais terá sede. Mas a água que eu lhe der virá a ser nele fonte de água, que jorrará até a vida eterna. A mulher suplicou: Senhor, dá-me desta água, para eu já não ter sede nem vir aqui tirá-la! Disse-lhe Jesus: Vai, chama teu marido e volta cá.. A mulher respondeu: Não tenho marido. Disse Jesus: Tens razão em dizer que não tens marido. Tiveste cinco maridos, e o que agora tens não é teu. Nisto disseste a verdade. Senhor, disse-lhe a mulher, vejo que és profeta!... Palavra da Salvação.
Jesus é o homem da palavra, do diálogo. É através da palavra que ele abre os olhos das pessoas para ver as coisas de Deus e lhes concede o dom de crer. É por isso que as pessoas o reconhecem como um profeta e procuram aprender com ele e viver segundo os seus ensinamentos. Ele nos revela o Reino de Deus e denuncia corajosamente tudo o que se opõe à vontade de Deus.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Por que a palavra é tão importante?
2 – Qual o papel da palavra na vida de Jesus?
3 – Que resultados Jesus conquista com a palavra?
4 – Qual a nossa atitude diante disso?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que descubramos a importância da palavra para a vida cristã, rezemos:
R. Fazei de nós profetas do nosso tempo.
2 – Para que aprendamos com Jesus a usar a palavra para evangelizar, rezemos: R.
3 – Para que a palavra nos ajude a atingir os objetivos da evangelização, rezemos: R.
4 – Para que sejamos profetas como Jesus para que Deus seja conhecido, amado e louvado, e que o seu Reino cresça sempre mais, rezemos: R.
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar a Deus rezando a segunda parte do Salmo 148.
Montes todos e colinas, bendizei-o, cedros todos e vós, árvores frutíferas; feras do mato e vós, mansos animais, todos os répteis e os pássaros que voam.
Reis da terra, povos todos, bendizei-o, e vós, príncipes e todos os juízes; e vós, jovens, e vós, moças e rapazes, anciãos e criancinhas, bendizei-o!
Louvem o nome do Senhor, louvem-no todos, porque somente o seu nome é excelso! A majestade e esplendor de sua glória ultrapassam em grandeza o céu e a terra.
Ele exaltou seu povo eleito em poderio ele é o motivo de louvor para os seus santos. É um hino para os filhos de Israel, este povo que ele ama e lhe pertence.
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Valorizar a palavra no trabalho evangelizador, pastoral e missionário;
2 – Inspirar-nos no Evangelho para usar a palavra;
3 – Fazer da palavra um meio eficaz para evangelizar;
4 – Sermos profetas para o nosso tempo.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor Pai de bondade, pela palavra de outros profetas chegamos ao vosso conhecimento. Fazei que sejamos profetas do nosso tempo para que outras pessoas possam vos conhecer e participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
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TEMA: REALIZAR A VONTADE DO PAI
MOTIVAÇÃO
Jesus não veio para a morte, mas para a vida, porque seu Pai é o Deus vivo, o Deus da vida e da vida em abundância para todos nós. É por isso que a conversão é antes de tudo a busca da promoção da vida em todas as suas dimensões e o seu direcionamento para a eternidade.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, Vós sois o Deus da vida e a vossa vontade é a vida em plenitude para todos os seres humanos, que foram por Vós criados e só podem ter a verdadeira felicidade possuindo a vida dada por Vós.
Que as vossas bênçãos e graças nos acompanhem no dia de hoje. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, nos seus números 19 e 20, o seguinte:
Para um cristão, não é possível imaginar a própria missão na terra, sem a conceber como um caminho de santidade, porque “esta é, na verdade, a vontade de Deus: a [nossa] santificação” (1 Ts 4, 3). Cada santo é uma missão; é um projeto do Pai que visa refletir e encarnar, num momento determinado da história, um aspeto do Evangelho. Esta missão tem o seu sentido pleno em Cristo e só se compreende a partir d’Ele. No fundo, a santidade é viver em união com Ele os mistérios da sua vida; consiste em associar-se duma maneira única e pessoal à morte e ressurreição do Senhor, em morrer e ressuscitar continuamente com Ele. Mas pode também envolver a reprodução na própria existência de diferentes aspetos da vida terrena de Jesus: a vida oculta, a vida comunitária, a proximidade aos últimos, a pobreza e outras manifestações da sua doação por amor. A contemplação destes mistérios, como propunha Santo Inácio de Loyola, leva-nos a encarná-los nas nossas opções e atitudes. Porque “tudo, na vida de Jesus, é sinal do seu mistério”, “toda a vida de Cristo é revelação do Pai”, “toda a vida de Cristo é mistério de redenção”, “toda a vida de Cristo é mistério de recapitulação”, e “tudo o que Cristo viveu, Ele próprio faz com que o possamos viver n’Ele e Ele vivê-lo em nós”.
Nós realizamos a vontade de Deus quando procuramos realizar hoje o seu projeto de amor que é a salvação de todas as pessoas e a presença do Reino dos Céus na vida de todas as pessoas. Fazer isso é elevar todos os elementos da vida humana ao plano divino e fazer com que todas as dimensões da vida humana façam parte deste Reino porque a mensagem de Cristo tem uma destinação universal, que abrange toda a vida humana e se abre para a sua consumação na eternidade.
A PALAVRA NOS ENSINA
O Evangelho que nos é proposto pela liturgia de hoje é Jo 8,21-30, e nos diz:
Naquele tempo, disse Jesus aos fariseus: “Eu parto, e vós me procurareis, mas morrereis no vosso pecado. Para onde eu vou, vós não podeis ir”. Os judeus comentavam: “Por acaso, vai-se matar? Pois ele diz: ‘Para onde eu vou, vós não podeis ir’?” Jesus continuou: “Vós sois daqui debaixo, eu sou do alto. Vós sois deste mundo, eu não sou deste mundo. Disse-vos que morrereis nos vossos pecados, porque, se não acreditais que eu sou, morrereis nos vossos pecados”. Perguntaram-lhe pois: “Quem és tu, então?” Jesus respondeu: “O que vos digo, desde o começo. Tenho muitas coisas a dizer a vosso respeito, e a julgar, também. Mas aquele que me enviou é fidedigno, e o que ouvi da parte dele é o que falo para o mundo.” Eles não compreenderam que lhes estava falando do Pai. Por isso, Jesus continuou: “Quando tiverdes elevado o Filho do Homem, então sabereis que eu sou, e que nada faço por mim mesmo, mas apenas falo aquilo que o Pai me ensinou. Aquele que me enviou está comigo. Ele não me deixou sozinho, porque sempre faço o que é de seu agrado”. Enquanto Jesus assim falava, muitos acreditaram nele. Palavra da Salvação.
Os judeus compreendem que a morte de Jesus pode estar próxima, uma vez que Jesus fala de sua partida para onde eles não poderão ir, mas levantam a hipótese de suicídio por parte de Jesus, deixando de perceber que a causa da morte de Jesus é a própria incredulidade deles, da recusa diante da revelação sobre quem de fato é Jesus, da não aceitação do fato que Jesus é o Filho de Deus, o enviado do Pai para fazer a vontade dele e viver em plena comunhão com ele. Alguns judeus creram e a semente do Reino foi lançada, mas muitos não creram, o que resultou na morte de Jesus.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Qual a vontade do Pai?
2 – Por que Jesus realiza a vontade do Pai?
3 – Como Jesus realiza a vontade do Pai?
4 – A cruz é apenas sofrimento e morte ou se abre para uma realidade muito maior?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que procuremos discernir a cada momento da nossa vida qual é a vontade do Pai para que a realizemos, rezemos.
R – Seja feita a vossa vontade assim na terra como nos céus.
2 – Para que procuremos corresponder ao amor de Deus realizando a sua vontade em todos os momentos da nossa vida, rezemos. R.
3 – Para que o nosso sim à vontade do Pai seja sempre incondicional, rezemos. R.
4 – Para que como discípulos de Jesus, renunciemos a nós mesmos e carreguemos a nossa cruz no seguimento dele, rezemos. R.
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar o nosso Deus rezando o Salmo 28/29.
Filhos de Deus, tributai ao Senhor, tributai-lhe a glória e o poder! Dai-lhe a glória devida ao seu nome; adorai-o com santo ornamento!
Eis a voz do Senhor sobre as águas, sua voz sobre as águas imensas!
Eis a voz do Senhor com poder! Eis a voz do Senhor majestosa, sua voz no trovão reboando! Eis que a voz do Senhor quebra os cedros, o Senhor quebra os cedros do Líbano.
Faz o Líbano saltar qual novilho, e o Sarion como um touro selvagem! Eis que a voz do Senhor lança raios, a voz de Deus faz tremer o deserto, faz tremer o deserto de Cades.
Voz de Deus que contorce os carvalhos, voz de Deus que devasta as florestas! No seu templo os fiéis bradam: “Glória!”
É o Senhor que domina os dilúvios, o Senhor reinará para sempre. Que o Senhor fortaleça o seu povo, e abençoe com paz o seu povo!
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Discernir pela ação do Espírito Santo qual é a vontade de Deus;
2 – Buscar as verdadeiras motivações para fazer a vontade de Deus;
3 – Sermos sempre fiéis a Deus na realização da sua vontade;
4 – Descobrirmos o verdadeiro sentido da cruz.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor, que a nossa vida seja sempre transformada pela vossa Palavra e pela vossa graça para que possamos fazer sempre a vossa vontade. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
ESPIRITUALIDADE EM TEMPOS DE QUARENTENA
DATA: 31 de março
TARDE
TEMA: DAS VIRTUDES TEOLOGAIS AO TRÍPLICE MÚNUS
MOTIVAÇÃO
Jesus Cristo é o bom pastor. A função do pastor implica em três tarefas: conduzir, congregar e cuidar. As virtudes teologais se concretizam na vida de Cristo como bom pastor, e consequentemente dos cristãos, através do tríplice múnus. À fé corresponde o múnus profético, à esperança o múnus sacerdotal e à caridade, o múnus real.
ORAÇÃO INICIAL
Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor nosso Deus, que concretizastes as virtudes teologais no vosso amado Filho através do tríplice múnus, e assim nos mostrastes que o vosso amor só tem sentido quando se concretiza na vida das pessoas, nós vos agradecemos porque assim aprendemos a concretizar as virtudes que recebemos de Vós.
Que as vossas bênçãos e graças continuem presentes em nossas vidas. Amém.
A IGREJA NOS ENSINA
O Papa Francisco nos ensina, na Exortação Apostólica Gaudete et Exsultate, no seu número 25, o seguinte:
Dado que não se pode conceber Cristo sem o Reino que Ele veio trazer, também a tua missão é inseparável da construção do Reino: “procurai primeiro o Reino de Deus e a sua justiça»” (Mt 6, 33). A tua identificação com Cristo e os seus desígnios requer o compromisso de construíres, com Ele, este Reino de amor, justiça e paz para todos. O próprio Cristo quer vivê-lo contigo em todos os esforços ou renúncias que isso implique e também nas alegrias e na fecundidade que te proporcione. Por isso, não te santificarás sem te entregares de corpo e alma, dando o melhor de ti neste compromisso.
É impossível o sucesso na realização da nossa missão sem que estejamos configurados ao Cristo Sacerdote, Profeta e Rei e agirmos com Ele porque sem Ele nada podemos fazer. Esta configuração faz com que participemos, então, do seu tríplice múnus, da sua missão de fazer o Reino de Deus presente na vida das pessoas, e isso é, na verdade, a nossa santidade.
A PALAVRA NOS ENSINA
Vamos usar para a nossa reflexão o texto de Jo 15, 1-8.
Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor. Todo ramo que não der fruto em mim, ele o cortará; e podará todo o que der fruto, para que produza mais fruto. Vós já estais puros pela palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim e eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira. Assim também vós: não podeis tampouco dar fruto, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira; vós, os ramos. Quem permanecer em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer. Se alguém não permanecer em mim será lançado fora, como o ramo. Ele secará e hão de ajuntá-lo e lançá-lo ao fogo, e queimar-se-á. Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis tudo o que quiserdes e vos será feito. Nisto é glorificado meu Pai, para que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.
A união com Jesus nos garante vivos e participantes da sua vida e da sua missão. Esta união, que é graça batismal, faz com que sejamos participantes do tríplice múnus de Cristo: sacerdote, profeta e rei, contribuindo para a união e santificação do povo de Deus, para a sua formação e praticando a caridade. Essas obras produzem frutos para a vida eterna.
REFLETIMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
Tudo o que aprendemos deve se tornar para nós princípio de vida e nos levar a um processo de conversão. Sendo assim, precisamos pensar, em âmbito pessoal, nas seguintes questões:
1 – Qual a relação entre o Bom Pastor, as Virtudes Teologais e o Tríplice Múnus?
2 – Como a vocação à santidade nos configura a Cristo?
3 – Quais as consequências dessa configuração para os cristãos?
4 – Como produzirmos frutos que permanecem para a vida eterna?
REZAMOS SOBRE O QUE APRENDEMOS
1 – Para que sejamos capazes de transformar fé, esperança e caridade em vida, rezemos:
R. – Fazei, Senhor, que produzamos frutos para a vida eterna.
2 – Para que cada vez mais nos configuremos a Cristo, realizando a graça que recebemos no batismo, rezemos:
3 – Para que a configuração a Cristo nos leve a participar da sua missão, rezemos:
4 – Para que a nossa vida seja sempre a concretização do que cremos, rezemos:
LOUVAMOS O NOSSO DEUS
Vamos louvar a Deus rezando o Cântico que Davi rezou quando recebeu as ofertas para a construção do templo. 1Cr 29,10-13
Bendito sejais vós, ó Senhor Deus, Senhor Deus de Israel, o nosso pai, desde sempre e por toda a eternidade!
A vós pertencem a grandeza e o poder, toda a glória, esplendor e majestade, pois tudo é vosso: o que há no céu e sobre a terra! vós, Senhor, também pertence a realeza, pois sobre a terra, como rei, vos elevais! Toda glória e riqueza vêm de vós!
Sois o Senhor e dominais o universo, em vossa mão se encontra a força e o poder, em vossa mão tudo se afirma e tudo cresce! Agora, pois, ó nosso Deus, eis-nos aqui! e, agradecidos, nós queremos vos louvar e celebrar o vosso nome glorioso!
NOS COMPROMETEMOS
A partir da reflexão de hoje, devemos nos comprometer a:
1 – Viver o que acreditamos;
2 – Buscar a configuração a Cristo;
3 – Procurar participar na missão de Cristo;
4 – Produzir frutos para a vida eterna.
CONCLUÍMOS NOSSO MOMENTO
Senhor, a nossa participação na missão de Cristo colabora com a salvação do mundo e nos santifica. Fazei que valorizemos a dimensão missionária da nossa fé. Por Cristo, nosso Senhor. Amém.
Que o Senhor nos abençoe e nos guarde em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Bendigamos ao Senhor.
Graças a Deus.
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